Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Sejam mais uma vez muito bem-vindos ao espaço mais democrático e aberto a opiniões entre todos os matutinos de Piracicaba. Aqui, suas opiniões, críticas e comentários sempre serão muito bem-vindos. Não estamos fechados em grupinhos ou núcleos intransponíveis a opiniões contrárias.
Nosso assunto preferido sempre será o glorioso e majestoso XV de Piracicaba, e é sobre o Nhô Quim que falaremos neste texto. Antes, porém vamos dar uma pincelada no que aconteceu durante a semana, para chegarmos ao centro de nossa conversa.
A disputa da final da taça libertadores desta temporada ficou entre dois brasileiros, de um lado o Palmeiras que na semi, oscilou do magnífico para o estranho em apenas uma semana, venceu o todo poderoso River Plata na Argentina e tomou um verdadeiro “sufoco” do início ao fim no jogo de volta aqui no Brasil. Se o VAR não estivesse valendo nesta competição, os argentinos estariam na final tranquilamente.
Já o Santos fez o caminho inverso, só não venceu o Boca Jr. na Bombonera, pois o VAR jogou contra os brasileiros, e aqui na Vila Belmiro “massacrou” os argentinos com vitória em placar clássico, e só não aumentou a goleada, pois a trave apareceu, e o desperdício de oportunidades foi gigantesco.
Qual a relação com o Nhô Quim que quero chegar com tais informações, tanto Santos quanto Palmeiras tem em seu elenco jovens revelações que fizeram a diferença, amparados por alguns atletas mais experientes que os conduzem e incentivam dentro de campo, além da total confiança depositada pelos seus treinadores. Jovens que na flor da juventude, com a ânsia de figurar entre os titulares e galgar vôos maiores lutam e se doam de maneira ininterrupta os noventa e poucos minutos das partidas. Verdadeira fórmula de sucesso.
No alvinegro praiano este processo é ainda muito mais profundo, o clube que teve Pelé &Cia, não cansa de apresentar para o mundo, jóias sem intervalos muito grandes de espaço, na mesma proporção que estes atletas são vendidos para alimentar o caixa do clube, vários outros já estão despontando no time principal. Qual será o segredo?
Minha esperança aqui para o XV, é que com o lançamento deste novo projeto para as categorias de formação, com incentivo da iniciativa privada com o recurso da lei de incentivo fiscal, e o trabalho que todos conhecemos em dar oportunidades para os meninos da base que o treinador Moisés Ergert desempenha, o alvinegro Piracicabano inicie “verdadeiramente” o mesmo trajeto que o “peixe” realiza com maestria.
Não seria viável, totalmente produtivo e eficaz, acertar um estágio ou até um intercambio entre os dois alvinegros para obter um aumento de conhecimento e de “estratégia” de buscar a maior “excelência” neste processo de “revelação” de novos talentos “caipiras”? Vamos “aprender com quem sabe”?