Acipi participa de manifesto contrário ao aumento de impostos

Ato seguiu na rua Governador Pedro de Toledo – Crédito: Comunicação Acipi

Uma verdadeira união entre os setores do agronegócio, comércio, serviços e indústria. A Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) e entidades representantes desses segmentos se organizaram e manifestaram, ontem (7), protesto contra o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), proposto no decreto 65.254/2020, pelo Governo do Estado de São Paulo.
A iniciativa é da Coplacana, da Afocapi (Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba) e Sindirpi (Sindicato Rural de Piracicaba e região). Acompanharam o manifesto, também, 55 tratores de produtores rurais, sindicatos e Câmara de Vereadores. Os participantes se concentraram na Estação da Paulista e, depois, seguiram o trajeto pela rua Governador Pedro de Toledo, no Centro.
O presidente da Acipi, Luiz Carlos Furtuoso, também apoiou o ato contra os aumentos. “Isso é o que eu chamo de patriotismo. Temos de ser patriotas e enfrentar tudo o que tem de ser mudado neste país. Se o povo não se unir, todos sofrerão. A participação é importante e representa uma vitória para a democracia e para a população”, ressaltou.
Mauricio Benato e Marcelo Cançado, vice-presidentes da Acipi, comparecerem ao ato para representar os associados na luta contra a elevação das alíquotas. “Somos contra esse aumento de impostos que o Doria está lançando. Apoiamos os empresários e produtores que acordam cedo para lutar e para produzir pelo país, trazendo benefícios para a população”, afirmou Benato.
Esse aumento dos impostos, segundo Cançado, influenciará não só os produtores, mas toda a população. “Isso chegará à mesa das famílias. São inúmeros impostos que o Governo do Estado pretende implantar, inclusive de produtos de uso necessário e extremamente importantes para a população”, destacou.
A união dos esforços entre o campo e a cidade, de acordo com Arnaldo Bortoletto, presidente da Coplacana, mostra a força do movimento. “Os impostos afetam a todos. O campo produz, gera alimentos e traz para a cidade. A população da cidade, por outro lado, deu total apoio. O movimento se tornou forte. A cadeia rural se juntou a associações como a Acipi para mostrar a força que podemos ter quando o Governo toma atitudes contra a população. Queremos um basta aos impostos e taxações”, disse.
Após o anúncio da onda de “tratoraços” no interior paulista, o governador de São Paulo, João Doria, determinou a suspensão das mudanças no ICMS para alimentos e medicamentos genéricos. Em nota, o Executivo afirma que o aumento das alíquotas foi proposto quando a pandemia dava sinais de melhora.

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