2020 nos tirou os sorrisos, mas 2021 nos devolverá a alegria

A editora Eliana Teixeira e o diretor-editor do jornal A Tribuna, Evaldo Vicente – Crédito: A Tribuna

Eliana Teixeira
O ano de 2020 tampou nossas bocas, escondeu nossos sorrisos, nos tirou o toque, o calor de um abraço… Coloquei os óculos, na tentativa de não chorar, ao iniciar esse texto, mas não deu. Coloquei para ouvir uma mensagem – Há esperança, de autoria da Menorá Praise -, que recebi pelo WhatsApp. Voltei para os primeiros dias deste ano que se finda, quando ainda estávamos esperançosos e cheios de projetos. Mas de repente, em fevereiro, descobrimos que algo já não ia bem, desde dezembro de 2019, lá pelas bandas do Extremo Oriente. E do primeiro caso confirmado do novo coronavírus, em 26 de fevereiro de 2020, até os dias atuais no Brasil, a pandemia já nos tirou mais de 188.000 entes queridos: pais, mães, irmãos, primos, tios, avós, amigos, conhecidos de alguém. “E daí?” (…) “É uma gripezinha”, (…) “Não sou coveiro”, (…) “País de maricas”. Esses foram os relinches de Jair Bolsonaro (sem partido), que atualmente ocupa o cargo representativo máximo na República Federativa do Brasil.
Sem contato. Sem sorriso. Sem abraço. Num desgoverno federativo total. Muitos ignoram os protocolos de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus, aumentando o contágio e levando dezenas de milhares de brasileiros aos hospitais e, infelizmente, até mesmo às sepulturas. Muitos deliram com hipóteses absurdas e teorias de conspiração, embalados pelos pronunciamentos sem comprovação e até mesmo refutados pela ciência, do próprio presidente da República. Ah, que ano! Quantas lágrimas! Quanta dor! Quantas partidas sem despedidas! Mas há um remanescente, que acredita em Jesus – o Deus encarnado -, cujo nascimento é comemorado por milhões de pessoas, em dezembro, mês simbólico para tal celebração, que acredita na vida! E é esse remanescente de pessoas que valorizam a vida, que respeita as medidas de distanciamento social e protocolos de segurança, que acredita sim: a pandemia vai passar! 2020 nos tirou os sorrisos, mas 2021 nos devolverá a alegria!
Quem perdeu alguém para a Covid-19 – eu perdi minha tinha, diabética, 58 anos, que foi contaminada dentro da casa dela por uma pessoa que já sabia que poderia estar infectada (havia feito o teste e dois dias depois da visita teve o resultado positivo), mas insistiu em entrar na residência – sabe que nada será como antes. Mundialmente, foram confirmados até nessa quarta-feira (23), 78.018.199 casos do novo coronavírus, com 43.998.920 recuperados e 1.717.124 mortos por Covid-19. O Brasil contabiliza 7.318.821 casos, 6.501.341 de pessoas recuperadas e 188.259 mortes. Piracicaba, até terça-feira (22), contabilizava 21.100 casos confirmados, 19.443 recuperados e 409 mortes, sendo que é a região com maior taxa de transmissão de coronavírus no Estado de São Paulo.
Nada será igual, mas podemos fazer diferente, melhor, no nosso próprio mundinho, para de alguma forma impactarmos o mundo. Se você ama alguém, além de si mesmo, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida de proteção. Faça a sua parte!
Como editora, seja no jornal impresso ou no site de A Tribuna (https://www.atribunapiracicabana.com.br/) , ou ainda no meu blog – O Canal da Lili (www.ocanaldalili.com), anseio pelo dia no qual noticiarei: Começa a vacinação contra o coronavírus no Brasil. Essa é a manchete mais esperada em toda minha vida profissional! Em nome do jornalista Evaldo Vicente, diretor-editor da A Tribuna, e de toda a equipe de colaboradores, desejo a todos um Natal feliz e um 2021 repleto de saúde! Que a luz de Jesus ilumine o ano vindouro! Eliana Teixeira é editora independente do jornal A Tribuna e editora de conteúdo do O Canal da Lili.

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