Erotides de Campos recebe o nome do Teatro Municipal situado no Engenho Central, em Piracicaba. Nasceu em Cabreúva em 1896, falecendo em Piracicaba em 1945. É conhecido pelas composições que se alastraram pelo Brasil numa época em partituras musicais eram artigos de luxo e presente de aniversário. Em 1907, compôs o dobrado “Porto Arthur”, referência à cidadela russa na guerra contra o Japão, que ganhou notoriedade. Em 1908, mudou-se para Piracicaba, passando a integrar o conjunto musical da cidade. Em 1918, teve sua primeira composição editada para piano e orquestra, a valsa “Mariinha”, feita em parceria com Melo Aires. No mesmo ano, mudou-se para a cidade de São Carlos, também no interior paulista. Naquela cidade, organizou a orquestra do Cine São Carlos. Em 1923, mudou-se para Pirassununga, ainda em São Paulo, onde passou a fazer parte do grupo Chorões. Em 1926, teve gravada pelo cantor Vicente Celestino sua obra de maior sucesso, a valsa “Ave Maria”, que conheceria diversas outras gravações: em 1939, por Augusto Calheiros; em 1941, pela dupla Alvarenga e Ranchinho e, em 1947, por Francisco Alves, entre outros. Em 1932, retornou para Piracicaba, lá estabelecendo residência definitiva. Em 1958, teve a valsa “Vera” gravada por Alberto Calçada no LP “Cascata de valsas – Alberto Calçada e seu conjunto” da Chantecler. Em 1959, sua valsa-serenata “Ave Maria” foi gravada por Onéssimo Gomes para o LP “Serestas do Brasil Nº 3” da gravadora Radyo Long Play com arranjos do maestro Aldo Taranto. Grande instrumentista, tocava flauta, clarineta, violão e piano. Entre suas mais de 230 composições estão choros, sambas, valsas, maxixes, marchinhas, dobrados, tangos e charlestons. Ao longo de sua carreira, utlizou-se de diversos pseudônimos: Gil Neves, Pan, Pan Eropos, Eropos e Jonas Teves. Quando criança, utilizou o nome de Erotides Jonas de Campos. Neves era sobrenome de sua mãe Francisca da Silveira Neves. Faleceu de ataque cardíaco.
EROTIDES DE CAMPOS
19 de dezembro de 2020
Um esquecido na propria cidade de Piracicaba – Sp – Na inauguração do teatro sua familia sobrinhas e esposos foram barrados na entrada uma vergonha falta de cultura uma lastima. por aqui minha indignação por que passou o meu amigo Francisco Leme do prado.