Micaele Bariotto
Estamos vivenciamos um momento atípico, um turbilhão de mudanças e emoções em todos os espaços sociais, especialmente para os profissionais da educação. Em meio ao distanciamento social seu espaço de trabalho presencial foi fechado, o que direcionou a novos percursos inesperados e trouxe aflições para todos nós, mesmo o professor tendo a capacidade de se reinventar em meio as transformações tecnológicas, muitos ainda demonstram dificuldades.
Mesmo assim temos a necessidade de cumprir nossos deveres, independentemente de qualquer coisa, as escolas fecharam, mas nós professores continuamos trabalhando dobrado, pois nesse suposto novo normal os estudos aumentaram, a cobrança dobrou, as críticas são infinitas e valorização quase nenhuma, logo transmitir o conhecimento é nossa missão mesmo nesse momento desafiador.
Diante desse cenário as tensões que essa crise sanitária nos trouxe é ainda agravada pela crise econômica, atingiu o profissional da educação em seu emocional, já que é notório que o mundo não será o mesmo, principalmente nos espaços escolares, levando em consideração todo contexto muitas incertezas surgiram, trazendo inúmeros anseios, causando problemas de saúde emocional.
E quanto aos atestados indeferidos, as incertezas do retorno, como será? Se antes não tínhamos materiais de higiene suficientes, imagine agora! Serão utilizados recursos próprios das escolas, ou até mesmo do professor? O tal do protocolo será cumprido à risca?
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Micaele Bariotto, professora