Marketing Viral (II)

Uma diferença qualitativa do marketing viral para outros tipos de marketing é que sua propagação não depende do dono da ideia ou produto, que apenas coloca o conteúdo na rede. Por necessitar do usuário para disseminá-lo é imprescindível que esse se identifique com a ideia para propagá-la.

O marketing viral baseia-se na livre circulação de ideias. Quando gostamos de determinada informação tendemos partilhá-la com outras pessoas que por sua vez farão o mesmo se gostarem. É esse o conceito de viral.

Algumas vantagens nesse tipo de divulgação:

  1. a) Um conteúdo assim pode entrar numa expansão interminável na rede, caminhando de pessoa a pessoa.
  2. b) Quando a campanha é bem sucedida, suas comunicações atingem tal alcance exponencial que de outra maneira jamais conseguiria em curto espaço de tempo, lhe colocando em contato com milhares de novas possibilidades.
  3. c) Quanto maior o número de pessoas virem seu conteúdo mais elas saberão quem você é, o que faz o que pode oferecer. Isso na rede pode fazer de você uma autoridade em determinado assunto, e pessoas passam a lhe procurar para orientações.
  4. d) O custo para esse tipo de marketing é relativamente baixo, sem demandar grandes orçamentos. Seus fãs se tornam seus melhores agentes de marketing assim que seu conteúdo começar a se espalhar de forma viral.

___

“Ninguém escreve para ganhar fama. (…) É claro que, quando os outros reconhecem os nossos esforços, a satisfação interior aumenta, mas, mesmo assim, escrevemos primeiramente para nós mesmos, seguindo um impulso que vem de dentro”. (Sigmund Freud)

___

 Namoro um dependente químico há cinco anos. Aos 40 anos ainda não se assumiu adulto. Nas três separações voltei com esperanças e amor. Sou co-dependente e me trato quanto a isso. Na última separação tive depressão grave com prejuízos financeiros e profissionais. Ele agora quis ser internado, mas não vejo uma implicação real dele. Dói mais uma separação seguida de promessas e juras de amor, mas que amor é esse?R, 31.

 

Sabe-se que o dependente químico não é responsável para com a vida. Apesar de ter ciência e cuidar de sua co-dependência vive um amor permeado pela dependência dele. É bom ressaltar que seu namorado pode de fato lhe amar, mas não consegue abandonar a droga. O dependente é prisioneiro de suas emoções. Para que a droga se instale é necessário um terreno fértil, onde os afetos sejam dominados pelo vício.

Acredito que ele tenha propósitos verdadeiros de mudança, mas de força inferior à adicção impedindo-o de se livrar da droga. Mais do que isso, seu namorado vive de forma a sempre buscar meios para satisfazer sua necessidade química, motivo de muito mal-estar na relação.

O histórico de um dependente é um histórico de perdas. Perde dinheiro, saúde, tempo, amigos e até mesmo família ou namorada. Enquanto ele não chegar ao fundo do poço não mudará seus hábitos, e mesmo sem perceber você pode estar dificultando esse processo.

____

Leitor: Opine, critique, sugira temas nesse espaço. Use até 200 toques. Sigilo absoluto.

 

Blog:  http://pedrogobett.blogspot.com/

Facebook:fb.com/psicopontocom

E-mail: [email protected]

Correspondência: Praça José Bonifácio, 799

13.400-340 – Piracicaba/SP – (19) 99497-9430

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima