Professora Bebel
Desde o início da pandemia, lutamos para que o Secretário da Educação, Rossieli Soares, mantivesse ativos contratos de prestação de transporte escolar, de limpeza e das merendeiras.
Totalmente insensíveis em sua política de morte, o governador João Doria e Rossieli mantiveram a suspensão dos contratos, agravando a situação de penúria das famílias que dependem desses contratos para seu sustento.
Agora, Rossieli edita a Resolução Seduc 68/2020, permitindo que sejam retomados os contratos que foram suspensos com o início da pandemia, para atender a eventual volta das atividades presenciais nas escolas estaduais.
Nós reivindicamos que os contratos sejam reativados, mas não para reabrir escolas e ampliar o contágio do coronavirus. Está claro que a população, como nós, não aceita essa política de morte. Pesquisas do Instituto Datafolha indica que 72% da população brasileira e 75% da população paulistana não querem as escolas reabertas durante a pandemia.
Além disso, mais de 220 Municípios já decretaram que não haverá mais aulas presenciais em 2020. Em mais de 180 desses Municípios essa decisão vale também para as escolas estaduais.
Senhor Rossieli, nós estamos agindo judicialmente contra a política genocida do governo do qual o senhor participa. Temos ação civil pública conjunta com CPP, APASE, Afuse e Fepesp aguardando julgamento para que não voltem às aulas presenciais. E vamos a todas as instâncias judiciais para deter essa irresponsabilidade.
Também vamos nos reunir com a comunidade em uma assembleia popular. A greve será nossa resposta ao prosseguimento de sua política de morte. Em defesa da vida de nossas crianças, dos jovens, dos nossos colegas professores e funcionários e suas famílias.
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Professora Bebel, presidenta da Apeoesp, deputada estadual pelo PT