Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos e leitores da A Tribuna! Fazer parte do conteúdo deste tradicional e importante matutino é motivo de orgulho e satisfação! Muito obrigado pela participação e companhia de todos vocês.
Nessa última quarta-feira (23), o Nhô Quim disputou a primeira partida das semifinais da série A2 contra o São Caetano no Barão de Serra Negra, e a igualdade no marcador mostrou o equilíbrio entre as equipes. Nem XV e nem o azulão conseguiram marcar, as defesas muito bem postadas deram conta do recado, ajudadas pela pouca inspiração dos atacantes em campo.
O histórico recente mostra o alvinegro piracicabano com um degrau a mais no que se diz respeito a gols, foram quatro somente contra a Portuguesa e está a várias partidas sem derrotas, sendo o único time a vencer seus dois jogos da semifinal, enquanto o São Caetano nas semifinais venceu uma e perdeu outra, e no Brasileiro da série D, sofreu outra derrota, no resumo o azulão nas ultimas quatro partidas marcou um só gol.
Mesmo tendo que sair para enfrentar os azuis em seu estádio, o simpático Anacleto Campanella, sem a torcida está tudo no mesmo patamar para o XV, não será motivo para se intimidar e ter receio do adversário. O futebol de ambas as equipes se equivale!
Na partida aqui em Piracicaba foram muitos erros de passes e o posicionamento do meio de campo para frente totalmente desfigurado, raras foram às vezes que o perigo se fez real e os goleiros praticamente assistiram o jogo de forma privilegiada. Jogo bem feio!
O que se pode tirar de proveito de tudo isso, é que o XV está a um jogo da série A1, e essa partida deve ter o peso para os jogadores e comissão técnica do Nhô-Quim como uma final de copa do mundo, a partida mais importante de suas vidas e que vai ser o diferencial no curriculum de cada um. Basta fazer um vídeo com Marlon, André Cunha, Glauber, Cristiano Cavalvanti, Carlão para entenderem o que é o prazer e a satisfação em ter um acesso ou título com a camisa zebrada nas suas carreiras.
Estou muito confiante assim como o torcedor do XV nesse acesso, o título na final é como uma cereja no alto do bolo, o que vale mesmo e o que mais importa a cada um apaixonado quinzista é voltar a figurar na elite do futebol paulista, com todo respeito ao São Caetano e sua história, mas o Nhô Quim vai estar com a faca nos dentes e sangue nos olhos.
O caminho até aqui foi árduo, cheio de obstáculos até de dentro do próprio clube, muita conversa mole e tentativas imbecis de desestabilizar o comando do clube, chantagens e criticas tão sem fundamento que se perderam e caíram no esquecimento, mas o Nhô Quim como bom caipira que é, com muita sabedoria e confiança foi abrindo os caminhos, pois sabia que a série A1 é logo ali bem atrás da próxima moitinha, lá em São Caetano, e não vai deixar escapar o acesso, não!