Com data-base em primeiro de outubro, os trabalhadores das indústrias do papel, papelão e artefatos de papel de Piracicaba e região têm a primeira rodada de negociação da campanha salarial nesta quinta (24), às 10 horas, em São Paulo, e reivindicam aumento real e manutenção do nível de emprego no setor. A informação é do presidente do Sintipel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba), Emerson Cavalheiro, que participará da rodada, juntamente com o vice-presidente da entidade, Francisco Pinto Filho, o Chico.
A pauta de reivindicações, aprovada em assembleia presencial e itinerante, na porta das empresas, foi entregue aos setores do papel e celulose, papelão e artefatos de papel no último dia quatro. Nesta campanha, os trabalhadores dos três setores, que somam cerca de 1.500 na base do Sintipel, pedem reajuste salarial de 100% do INPC, mais aumento real de 3%; piso salarial de R$ 1986,00; abono Salarial de R$ 2.700,00; cesta de alimentos de R$ 475,00; horas extras de 150%; adicional de 60%; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais nos setores do papelão e artefatos; manutenção dos postos de trabalho e estabilidade de emprego, além de combate ao assédio moral, sexual e a qualquer forma de discriminação racial, étnico e de gênero.
EXPECTATIVA
O presidente do Sintipel diz que a expectativa é de que nos próximos dias sejam agendadas as rodadas de negociações também dos setores de papelão e artefatos de papel. “Estamos iniciando o processo de negociação e a expectativa é muito grande por parte da categoria, uma vez que apesar de toda adversidade nesse período de pandemia, os trabalhadores mantiveram as atividades e os setores continuam aquecidos. No entanto, é fundamental que os trabalhadores fiquem mobilizados e atentos aos chamados do sindicato, que estaremos informando passo a passo os resultados destas negociações”, diz Emerson Cavalheiro.