Vamos ao que interessa

Crédito: Divulgação

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos, leitores deste matutino e torcedores emocionais do XV de Piracicaba. Obrigado mais uma vez por sua companhia semanal em nosso espaço democrático e livre de amarras.
Nosso assunto preferido sempre será o alvinegro piracicabano e será sobre esse fantástico e apaixonante centenário senhor que iremos destinar essas linhas. Antes, porém quero deixar aqui registrado a imensurável abrangência que a nossa página de esportes nas edições dos finais de semana “passe de letra” está atingindo. Nossos colunistas com suas opiniões, críticas, elogios e histórias estão mexendo com o emocional dos leitores, As manifestações e os registros em redes sociais sobre o conteúdo da página estão crescendo a cada dia, são tantas as opiniões sobre o conteúdo que somente mostra como cada coluna é lida e aguardada semanalmente. Obrigado!
Agora com as atenções voltadas somente ao glorioso Nhô-Quim, a retomada do campeonato não foi das melhores, a partida em casa contra a Votuporanguense que se mostrava como um enfrentamento controlado sai totalmente do equilíbrio e por muito pouco a derrota não se fez no placar.
O XV entrou em campo com o time quase que completo após a paralisação, pois já era de conhecimento de todos que o elenco foi quase que 100% mantido e chegaram opções para suprir as carências do elenco. O novo treinador já trabalhou no clube e conhece muito bem todo o processo interno da instituição, assim como uma grande parte dos jogadores. O time já joga junto a um bom tempo, e para administrar a sequência não será um bicho de sete cabeças para um profissional da área.
A partida teve seu início e o alvinegro logo mostrou sua força e abriu 2×0 ainda no primeiro tempo, duas vezes o matador Rafael Macena, o artilheiro com faro de gol não desperdiçou as oportunidades criadas. O time se postava bem e nas vezes em que o adversário chegava o goleiro Mota dava conta do recado.
Mas os quinze minutos do intervalo mudaram algo no time piracicabano, à volta para a segunda etapa já não teve a mesma intensidade, acredito que os jogadores pensaram que bastava administrar o resultado e se sobrasse uma oportunidade, aumentar o placar e ir para casa com o sentimento de dever cumprido. Mas nada disso aconteceu, o time da distante Votuporanga não estava disposto a se entregar tão fácil e como um rolo compressor foi para cima do XV que se assustou e na hora que mais precisou, ficou sem o oxigênio necessário para conter o ímpeto do rival. Final da história, o Nhô-Quim sentiu demais a pressão e cedeu o empate nos minutos finais, mais precisamente nos acréscimos dados pela arbitro.
Pizza não soube aproveitar as cinco substituições enquanto seu oponente as fez na totalidade e incendiou a partida em seu favor. Agora a classificação está mais difícil, são dois confrontos muito perigosos contra o São Bernardo no 1º de Maio e finaliza a fase de classificação no Barão contra a Penapolense.
O caminho para o sucesso já está traçado e a rota mais curta está nas mãos dos atletas e da comissão técnica, nem presidente, nem torcedor podem fazer nada a mais do que torcer e incentivar, o suor e a entrega vêm de dentro de campo para fora e não vice-versa. Atletas e integrantes da comissão técnica… jogai por nós!

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Luiz Tarantini é cronista esportivo, marketing comercial, repórter esportivo, apresentador e corneta profissional. A ilustração é do artista Lupis Marangoni.

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