Empresa de Correios continua operando em todo o País com 83% do efetivo

De acordo com a Assessoria de Imprensa dos Correios – Superintendência São Paulo Interior, levantamento parcial, realizado nessa quarta (19), mostra que 83% dos 99 mil empregados dos Correios prosseguem trabalhando regularmente. Nas agências, serviços como consulta Limpa Nome Serasa, Achados e Perdidos, e agora, mais recentemente, a consulta para o Auxílio Emergencial, estão disponíveis à população. A postagem de cartas e encomendas, inclusive Sedex e PAC, continua sendo realizada e as entregas estão ocorrendo em todos os municípios.
Nesse período de pandemia, as unidades estão seguindo as devidas medidas de segurança. Todas as agências têm controlado o fluxo de atendimento e organizado os clientes de acordo com a distância recomendada. Para minimizar os impactos à população, diante a paralisação parcial dos empregados, a empresa reitera que já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.
Os índices de qualidade estão sendo monitorados e a empresa está atuando para reforçar o fluxo de entregas. Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800-725-0100 ou pelo endereço https://apps2.correios.com.br/faleconosco/app/index.php
NEGOCIAÇÃO 

Conforme amplamente divulgado, a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – 10 vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida. A proposta da empresa, que tem respaldo da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), bem como das diretrizes do Ministério da Economia, não retira nenhum direito dos empregados. Apenas promove adequações aos benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado.
Despesas com benefícios não previstos em lei, como o Vale Cultura, seguem na ordem de quase R$ 4 milhões mensais. O Vale Extra, também não coberto pela CLT e pago a cada empregado, custa aos Correios R$ 104 milhões anuais. Vale ressaltar que os trabalhadores continuam tendo acesso ao benefício do Auxílio-creche, para dependentes com até 5 anos de idade. Os tíquetes refeição e alimentação também permanecem sendo pagos, conforme previsto na legislação que rege o tema, sendo as quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada empregado: 22 tíquetes para quem trabalha de segunda a sexta, e 26 tíquetes para os empregados que trabalham inclusive aos sábados ou domingos.
Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais. Os vencimentos dos empregados também seguem resguardados, conforme contracheques que comprovam tais afirmações. A título de comparação, a diferença entre os contracheques do mês de julho, antes do ajuste dos benefícios, e de agosto, quando foram aplicados os novos valores, foi de menos de R$ 50,00, para 94% dos empregados.

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