Luiz Tarantini
Olá, amigos leitores e torcedores do Nhô Quim! Muito obrigado, pela sua companhia semanal em nosso espaço, para falar, discutir e trocar opiniões sobre o principal esporte do Brasil e da maioria dos países do mundo, o futebol. Aqui, nosso tema preferido sempre será o alvinegro piracicabano, o glorioso e centenário XV de Piracicaba. Mas vamos dar uns “pitacos” também na final do Paulistão e do início do Brasileirão.
Pegando o jogo final da elite do estadual paulista entre Palmeiras e Corinthians, e comparando com um dos primeiros jogos do nacional entre Flamengo e Atlético Mineiro, que se apresentam como clássicos a um bom tempo, várias situações nos chamam a atenção. A parte tática das equipes com o comando de treinadores brasileiros está realmente um passo atrás dos profissionais de outros países. Isso não quer dizer que não temos bons técnicos tupiniquins, muito pelo contrário, nossos treinadores podem trabalhar em muitos países afora, mas acredito que para entrarem no mercado europeu ainda falte um “algo mais’.
Os dois jogos disputados na final paulista mostraram que os dois treinadores montaram os esquemas táticos para não levarem gols e aí, caso fosse possível tentar algo no ataque explorando a rapidez(?) de seus atacantes de lado, mas vimos que não funcionou, mesmo porque as jogadas não aconteceram e quando as oportunidades apareceram, a parte técnica individual de alguns atletas mostrou que os valores dos vencimentos mensais não codizem com a realidade da categoria apresentada. O desfecho nas penalidades não mostrou uma igualdade em forças, e sim nas fraquezas e fragilidades. Ainda assim, tenho Luxemburgo como o melhor técnico brasileiro em atividade!
Já no início do nacional, o todo poderoso Flamengo que estreou seu novo técnico espanhol, fez uma partida em igualdade de forças com Atlético Mineiro. E o placar de 1×0 para os mineiros não fez jus ao que as duas equipes apresentaram dentro de campo. Os dois times incentivados por seus treinadores buscaram e incentivaram seus atletas a irem ao ataque em todo o tempo de bola corrida, poucas faltas e uma intensidade monstro em marcação e jogadas sempre verticais em busca do gol. “Jogaço”!
Na segunda rodada, o vice-campeão paulista voltou a apresentar as mesmas falhas e voltou de Minas Gerais com uma derrota de virada frente ao “eletrizante” Atlético comandado pelo “pilhado” Sampaolli. Já o campeão Palmeiras amargou mais um resultado inexpressivo ao empatar com o Fluminense em um gol, mas a partida foi digna de placar zerado e até vaias. Foram mais de cinquenta faltas, isso mesmo caro leitor, a quantidade de paralisações chegou a incomodar até mesmo os próprios atletas que utilizam deste recurso para atrasar ou esfriar uma partida, mas esta estava “congelando”.
O Flamengo, inexplicavelmente tomou uma goleada clássica do Atlético Goianiense e só não foi mais elástico o placar, pois um gol goiano ainda foi anulado, placar para ficar na memória do torcedor goiano e para ser esquecido pelos cariocas, mesmo assim o time rubro-negro com certeza vai disputar o título enquanto os goianos vão brigar para não ficar nas últimas posições da tabela. O elenco, com várias opções do mesmo nível técnico em campeonatos de pontos corridos, faz a diferença. E nesse quesito Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro e até o São Paulo estão um passo na frente. O Corinthians, que tem na força de sua torcida o jogador a mais, está sentindo muita falta do calor das arquibancadas.
Aqui na linda e aconchegante Piracicaba, o Nhô Quim treina forte para a estreia dia 19, contra o Votuporanguense, no Barão. Ótima oportunidade para Evaristo Piza mostrar suas qualidades e o “algo mais” em jogadas e desenho tático. O elenco é bom e não sofreu baixas muito significativas. Muito pelo contrário, acredito que até em certo ponto, benéficas para a luta pelo acesso. Boa sorte, XVzão! Mande seu recado pelo e-mail: [email protected] ou pelo WhatsApp (19) 99926-0030.
Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial e colunista.