Apeoesp realiza consulta: um manual para escolas saudáveis

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo, realiza consulta pública para consolidar a versão final do “Manual Técnico de Estratégias para Escolas Saudáveis”. De acordo com a presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), o manual será apresentado como um contraponto à precariedade de informações técnicas produzidas e oferecidas pelo Governo do Estado de São Paulo relativamente aos novos parâmetros de segurança para uso dos equipamentos escolares paulistas.
A consulta pública encerra-se na próxima segunda-feira, 3 de agosto, e para participar basta acessar o link
https://www.iabsp.org.br/manual-tecnico-para-escolas-saudaveis . Ao acessar, o participante terá acesso ao manual em versão preliminar para consulta e também ao formulário para enviar contribuições.
De acordo com a presidenta da Apeoesp, o propósito do documento é iniciar um debate público, um diálogo com o governo do Estado, com professores, estudantes e funcionários, e com a sociedade no geral, “para olharmos para cada uma das escolas estaduais, para pensarmos sobre os ambientes em escolas saudáveis, e para descobrirmos juntos quais ações serão necessárias para garantirmos a qualidade ambiental para todas as escolas públicas do estado de São Paulo”.
O manual, conforme a Professora Bebel, tem como objetivo pensar a escola com espaços saudáveis, para responder às necessidades geradas pelo momento de pandemia e também para discutir o futuro dos espaços escolares das escolas estaduais, inclusive qual é o papel da arquitetura escolar neste novo contexto, que é de garantir para toda a comunidade escolar espaços de qualidade: acolhedores, seguros, saudáveis e democráticos. Além disso, os espaços escolares, pós-pandemia, deverão garantir a saúde e o conforto de todos seus usuários. “Para isso, serão necessárias não só transformações momentâneas, mas estruturais em todos seus edifícios. Temos a oportunidade de discutir o rumo que queremos dar para nossa infraestrutura escolar. O momento de paralisação da pandemia nos fez repensar as questões relacionadas à qualidade espacial e nos permitiu ver que, mesmo antes, muitas escolas não possuíam os requisitos mínimos de qualidade espacial. Temos a oportunidade de revermos o que já não estava funcionando e seguirmos em busca de responder às necessidades de hoje”, defende.

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