Agência Nacional de Águas aponta aumento de ETEs no Brasil

Preocupação da ANA é com saneamento básico – Crédito: Divulgação

Nesta terça (28), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lança uma publicação que atualiza a base de dados da instituição sobre Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) no Brasil. Esse mapeamento identificou 900 novas estações, entre 2013 e 2019, totalizando 3.668 ETEs em 2.007 municípios.
O levantamento Atualização da Base de Dados de Estações de Tratamento de Esgotos no Brasil apresenta e detalha as informações das ETEs, como os processos de tratamento de esgotos utilizados, sua localização e as novas instalações que foram construídas ou identificadas após 2013. Este foi o ano de referência dos dados para a produção do Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas pela ANA, lançado em 2017 e atualmente em fase de atualização.
Conforme o levantamento, houve no Brasil um avanço no total de ETEs durante o período de 2013 a 2019, mas ainda existe um número reduzido de municípios abrangidos com o serviço de tratamento de esgotos – apenas 36% do total. A média brasileira de atendimento da população urbana com sistemas coletivos de coleta e tratamento de esgotos é de 46,5%, o equivalente a 82,1 milhões de pessoas.
Na publicação os processos de tratamento de esgotos foram mais detalhados, resultando em 206 novas tipologias utilizadas para classificação das ETEs, que se tornou mais ampla e apropriada aos diversos processos de tratamento mapeados. Destacam-se os sistemas de tratamento que utilizam reatores anaeróbios (37% do total) e lagoas de estabilização (32%).
As 900 estações adicionadas e demais dados estão armazenados em uma nova base e disponíveis a todos os públicos no portal do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) em http://portal1.snirh.gov.br/ana/apps/webappviewer/index.html?id=6d866c5d54c64b17bd53af4bdcfb4b91.
ESFORÇOS – A produção do levantamento Atualização da Base de Dados de Estações de Tratamento de Esgotos no Brasil faz parte de um esforço contínuo da ANA para manter atualizadas e sistematizadas as informações sobre os processos de tratamento existentes e necessários ao planejamento das políticas públicas do setor. O trabalho também busca, sobretudo, orientar as ações de melhoria e preservação da qualidade da água dos corpos hídricos que recebem esgotos das cidades brasileiras.

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