Liberalismo

Juliana Baccarin

 

Doutrina que, utilizando-se de ensinamentos da ciência econômica procura, elevar o padrão de vida das pessoas. Defende a redução de despesas e das alíquotas dos impostos, removendo subsídios, ineficiências e privilégios monopolísticos. Por isso um liberal acredita que a solução dos problemas na política não está no governo, mas sim no indivíduo. O governo não é o salvador da pátria, você que é o seu próprio salvador.

O Estado deve cuidar apenas do essencial. Por isso é uma lástima que os socialistas reiteradamente depreciem o capitalismo como um sistema destinado a tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, pois essa fala é equivocada do começo ao fim, qual a prova? Os 40 países mais liberais do mundo, que são os mais ricos e desenvolvidos, os quais possuem os melhores IDH’s.

Os socialistas não teriam sido nada sem os capitalistas, as melhorias nas condições de vida se devem unicamente aos esforços de mulheres e homens que possuem coragem para empreender e assumirem os riscos de um negócio, pois sem eles não haveriam empregos, arrecadação de impostos, prestação de serviços, compra e venda. E o que o Estado faz? Só dificulta a livre iniciativa.

No Brasil, o governo se intitula como o salvador, mas ele é o maior problema. Governo não gera renda, e o pior, as diversas formas de intervencionismo estatal impedem o progresso econômico e ameaçam o pleno desenvolvimento do país. O governo não é quem vai resolver o problema da pobreza, porque nós somos quem sustentamos o governo. No Brasil o Estado é um inimigo do empreendedor, tanto que é cultural desde a “Era Vargas” que o empresário é o explorador, o vilão. Contudo, a má gestão do Estado, e ele com todo o seu poder de regular é o grande gerador de desigualdades.

Nos 40 países mais liberais do mundo (o Brasil no ranking internacional é listado como “não liberal”) eles tornam tudo o mais fácil possível para quem quer empreender, porque a conseqüência é a geração de empregos e renda para as pessoas se sustentarem (não são um Estado assistencialista, não precisam ser), e a movimentação elevada da economia que atrai mais investimentos. Países “não liberais” os quais fizeram reformas administrativas e tributárias, em menos de 10 anos se tornaram países liberais, o dinheiro fica no bolso do cidadão, e não na conta do Estado para bancar salários elevadíssimos e inúmeros privilégios. Estado grande, despesas grandes, e a população é quem paga a conta. Nas minhas redes sociais eu explico com exemplos os países liberais.

O problema é que no Brasil há a mentalidade Estatista, porque é ensinado nas escolas que o liberalismo é ruim, que o Estado controlador é quem vai libertá-los do “capitalismo malvadão”, o que é equivocado. Por derradeiro, o liberal defende menos burocracia para empreender e o fim da pobreza, menos Estado e mais cidadão, melhor qualidade de vida para todas as classes. Tanto que o fim dos regimes absolutistas se deram pelo liberalismo, não tem nenhum caso de fracasso de país liberal.

O Brasil tem que reduzir os gastos excessivos da máquina pública, das alíquotas de impostos e o excesso de governo na economia, e passar a aplicar o liberalismo na Economia, na Política e no Direito, é isso o que defendemos. Isso é liberalismo!

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Juliana Baccarin, advogada

 

 

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