CALDEIRÃO POLÍTICO – CAPIAU

POR ESCRITO — I

Um passarinho menos famoso contou a este idoso e cansado Capiau que os pedágios poderão existir, sim, em 2027, se o Governo do Estado não fizer a lição de casa. A concessionária vai pedir indenização, ou acertar detalhes jurídicos do contrato, que vem de longa data. Por isso, diz o passarinho, que é irredutível a instalação. Ou pagará a multa. Ou alguma compensação técnica. Só tempo para o tempo.

POR ESCRITO — II

Por isso, certa está a deputada estadual Professora Bebel (PT) ao pedir, por escrito, a manifestação do governador Tarcísio de Freitas, que disse ter voltado atrás na instalação e, também, foi semeado pelo deputado Alex Madureira (PL), seu aliado no Palácio Nove de Julho. Aguardemos, pois, por escrito.

POSSÍVEL — I

O ex-prefeito Luciano Almeida (PP) parece rabiscar ideias para a sua campanha de deputado federal no ano que vem. E já aparece o primeiro dilema: Fausto Pinatto, deputado federal eleito com menos votos pelo seu partido, o PP, fez 72.169 nas eleições de 2022. Não é pouco. Mas as nuvens não param…

POSSÍVEL — II

Quando este idoso e cansado Capiau fala em possível é que, em Piracicaba e Região (RMP), há tantos candidatos a deputado federal e estadual, que não pode fugir do possível… sempre é possível para os que estão filiados em algum partido, que conseguem a legenda. Aqui, de 38 a 40 pré-candidatos.

POR AQUI

O Partido Verde permanece firme na sua luta pela não privatização da Boyes. Semana passada, em vídeo, um dos seus dirigentes locais anunciou que havia um incêndio no local. E que os bombeiros estavam a caminho. Foi constatado pequeno princípio de incêndio provocado por “nóias” que hoje frequentam o local.

REPUBLICANOS

Se é um partido que está “mordido” com o deputado estadual Alex Madureira (PL), que vai assumir a legenda na cidade no lugar do vereador Laércio Trevisan Junior (PL), é o do governador, o Republicanos, referindo-se ao Diretório Municipal de Piracicaba. Passarinhos de diversos tamanhos comentam e pedem que os comentários sejam aliviados, pelo menos por enquanto.

HUMORADO? — I

O vereador Renan Paes (PL) realizou ação bem-humorada semana passada, quando da presença do pessoal do MST na praça central. Apareceu com um banner gigante com a capa de uma carteira de trabalho e uma caixa de papelão para entrega de currículos dos que pretendessem trabalhar na cidade.

HUMORADO? — II

Ao final, o vereador Renan Paes (PL) mostrou que a referida caixa não recebeu nenhum pedido oficial de trabalho. Várias pessoas comentaram com este idoso e cansado Capiau que foi uma ação bem-humorada do político liberal. Difícil entender como humor, mas é uma ação.

RECURSOS

O secretário de Cultura, Carlos Beltrame, perdeu 25% do seu orçamento para a recriação da Secretaria de Turismo, hoje sua vizinha no Engenho Central. À Clarissa Campos Chiararia, secretária, caberão os contratos para locação de tendas em eventos da cidade. Por enquanto, parece pouco. O turismo local merece, sim, uma secretaria autônoma. E terá sucesso.

BRIGADEIRO

O presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, Rerlison Rezende (PSDB), deixou escapar, a um passarinho fofoqueiro, que as relações entre a Câmara e o Executivo estão como “céu de brigadeiro”. O prefeito Helinho Zanatta, segundo ele, “sabe fazer política e nos convoca sempre antes de nos enviar os seus projetos”, o que não acontecia em algumas vezes.

MILITAR — I

Na história militar do Brasil, há nomes e renomes que merecem respeito e considerações positivas. Foram dedicados à Pátria. Mas não há mais ilustre do que o marechal Henrique Teixeira Lott, no episódio da posse do então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, o JK, uma lenda da Política.

MILITAR — II

Marechal Lott — assim sempre chamado — liderou o movimento de 11 de novembro de 1955, que defendeu, além de JK, o então vice-presidente eleito João Goulart, o Jango. Lott deu o contragolpe no golpe que militares estranhos à Democracia daquela época. Não gostavam do voto direto.

MILITAR — III

O Brasil vivia, desde agosto de 1954, tensão política poucas vezes registrada na história. Com a morte do presidente Getúlio Vargas — além da dúvida se foi mesmo suicídio ou assassinato —, os entendimentos políticos ficaram sempre para depois. E os militares não queriam JK, muito menos Jango.

MILITAR — IV

Ao garantir neste contragolpe a ordem constitucional brasileira, com o Exército legalista contra um Exército rebelde — desses militares que entram para a carreira e se acham donos da verdade, imperativos em suas ordens sem o raciocínio necessário —, o marechal Henrique Teixeira Lott precisa ser lembrado. E, aos poucos, virão os detalhes deste Capiau.

 

 

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