Entrevista – Gustavo Teixeira segue para reeleição no Clube ADRS

Cau Bertato e Gustavo Teixeira buscam a reeleição no Clube ADRS – foto: Divulgação

Em entrevista, o veterinário Gustavo Teixeira fala sobre seu trabalho no Clube ADRS e os motivos de buscar a reeleição. O empresário Cau Bertato é seu vice. A votação será neste domingo (13), das 7h às 13h, na sede social, no Centro de São Pedro.

Pergunta (P): Quando você assumiu a presidência do Clube ADRS, qual era a real situação financeira?
Resposta (R): Quando assumimos, o clube vinha numa crescente e com projetos em execução. Existiam compromissos importantes a serem honrados, especialmente dívidas com parcelamento de INSS e empréstimos bancários. O caixa disponível era limitado — o que não nos dava margem para investimentos sem planejamento. A estrutura precisava de manutenção e, ao mesmo tempo, uma cobrança natural por melhorias. Ou seja, herdamos um clube estável, mas pressionado financeiramente, com compromissos passados a quitar e a responsabilidade de entregar mais, com equilíbrio. Herdamos um clube estável, sim — mas pressionado financeiramente. Precisávamos quitar compromissos antigos e, ao mesmo tempo, entregar mais, com responsabilidade e equilíbrio.

(P): Se em caso de dívidas, qual trabalho foi feito para equilibrar as contas?
(R): Fizemos o que uma gestão responsável precisa fazer: não contratamos novas dívidas e, ao mesmo tempo, quitamos o que vinha do passado. Fizemos isso sem parar o clube, mantendo os investimentos, cuidando das pessoas, sem aumentar drasticamente as mensalidades, e ainda entregando superavit. O segredo foi gestão. Gastar com consciência.  Buscar patrocínios. Trabalhar com planejamento e foco. Hoje o clube tem mais caixa, menos dívida e mais credibilidade. E isso é resultado direto de um trabalho técnico, silencioso e contínuo.

(P): Em sua gestão cite duas obras ou mudanças que mereçam destaque e explique as razões.
(R): Várias foram as melhorias que trouxemos para o clube. Mas duas que destaco é a construção do campo de grama sintética e a implantação de uma equipe multidisciplinar de professores. O campo se tornou referência na região e tem colaborado sobremaneira para a evolução do futebol, escolinha e campeonatos. Já a equipe que formamos é composta pelos melhores professores, que buscam capacitação e aprimoramento contínuos. Isso reflete em mais modalidades para os associados, melhora o que já temos à disposição e nos dá a possibilidade de avançar em projetos futuros.

(P): Ainda sobre o assunto obras ou mudanças, qual o seu planejamento em caso de um novo mandato?
(R): Nossa gestão entregou muito nestes 19 meses. E sabemos que é possível fazer mais. Somos a chapa da continuidade, mas sem nos esquecer que arrumamos a casa de fato e trouxemos uma gestão profissionalizada. Para o próximo mandato, temos a missão clara em cinco projetos para o clube: a reconstrução da quadra rápida de tênis, a entrega de mais quatro quadras no complexo de areia, o campão sintético que já começamos este semestre, a piscina aquecida, academia climatizada e uma gama ainda maior de atividades no ginásio recém-inaugurado. São ações que já provamos serem possíveis e que o associado anseia. Trabalhamos sempre com os pés no chão e com recursos financeiros em conta antes de prometermos algo.

(P): Há alguns anos o clube é reconhecido pelos eventos que realiza. Na parte de eventos há algum planejamento de fomentar as festas? Algumas são feitas em parcerias com produtores o clube continuará com essas parcerias ou fará eventos próprios?
(R): Nós revolucionamos o modo de pensar nos eventos. Lá atrás, o clube tomou muito prejuízo de caixa com festas e eventos que não davam retorno e tampouco entregavam o que o sócio esperava. Hoje, realizamos tantos eventos, com equipe interna, quanto terceirizados — em que o clube autoriza, mas o risco é do produtor. E como isso funciona? O clube permite que o empresário/produtor faça o evento e eles assumem o risco financeiro. E ainda assim nós aumentamos a ofertar de eventos e festas do clube. Cito aqui alguns casos de sucesso: Celebrar, Acampa Clube, Luau, Bravinhos, Night Run, Nas Águas, Futshow, entre tantos outros.

(P): Essas mudanças afetariam o valor das mensalidades atuais? Ou seja, caso sejam implantadas haverá ou não aumento na mensalidade?
(R): A nossa gestão só deu um aumento de mensalidade e que foi para cobrir o dissídio dos funcionários e a própria inflação. Foi um aumento de 6,7% em 2024. Nos anos anteriores, sob a gestão que hoje é oposição e concorre contra nós, o aumento chegou a 27,3% na mensalidade.  Se esse modelo de gestão voltar, é bem provável que a mensalidade aumente bastante e quem vai arcar são todos os sócios, inclusive quem não participou da decisão. Por isso nosso compromisso é dar continuidade à gestão de excelência que implantamos, sem punir o sócio e ter que recorrer a ações que pesam no bolso. Essa é a importância do planejamento.

(P): Hoje o clube tem seu título valorizado, porém algumas pessoas acham que o número de sócios inflou e que a estrutura não comporta novos sócios. Você pensa em abrir venda de títulos? E se sim como fará para que a entrada de novos sócios não sobrecarregue a estrutura do clube?
(R): O número de sócios aumentou porque o clube ganhou visibilidade. Hoje somos referência e toda estrutura que é oferecida atende os associados. Mas é claro que as melhorias devem ser constantes e ofertar novos títulos é uma decisão que tomamos sempre em conjunto. A tendência é que, com mais infraestrutura, o clube possa ter mais capacidade de aportar novos títulos e, consequentemente, aumentar o seu poderio de investimento. Mas isso nós discutiremos com a diretoria e também com o próprio associado.

(P): Muito se fala em uso do Clube ADRS para promoção particular, empresarial ou política. Qual seu pensamento sobre isso?
(R): O clube precisa pensar somente no clube. Não é espaço para palanque ou tentativa de autopromoção. Veja a nossa chapa que concorre a mais um biênio: formada por empresários e pessoas de idoneidade na cidade. Do outro lado temos uma chapa política que, no mínimo, pode se suspeitar de interesses neste sentido. Mas o que podemos afirmar é que, aqui, não pensamos em absolutamente nada que não seja o desenvolvimento e o progresso das instalações do clube e o bem-estar das famílias. Bem como todos os serviços prestados, que seguem em ritmo acelerado de crescimento.

(P): Por qual motivo o sócio deve comparecer para votação e dar o voto a você?
(R): Comparecer à votação é um ato de amor com o clube. Independente de quem ganhar, há uma instituição a ser zelada e que sempre foi palco de muitas alegrias e histórias familiares que ficarão marcadas para sempre. O que está em jogo não é vaidade. É o futuro! Nós entramos nessa disputa por responsabilidade. Sou o candidato da continuidade, que defende um crescimento sustentável e dentro dos limites e capacidade financeira do clube. Nós queremos seguir evoluindo com seriedade, coragem e verdade. Por isso acredito que merecemos continuar este projeto em prol do Clube ADRS. E se assim como nós, você também acredita, venha para a sede social do clube votar no dia 13 de abril, das 7h30 às 13h. Eu conto com você!

 

 

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