Bebel parabeniza presidente Lula pelo programa “Mais Professores”

A deputada Professora Bebel fez questão de cumprimentar o presidente Lula pela brilhante iniciativa – Foto: Divulgação

Em suas redes sociais, a segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual piracicabana Professora Bebel (PT) fez questão de cumprimentar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Camilo Santana, pelo lançamento do Programa Mais Professores, para incentivar a formação de novos professores no Brasil, frente à defasagem de docentes na Educação Básica em todo o país. O lançamento, realizado nesta última terça-feira, 14 de janeiro, em Brasília, e visa incentivar a formação de novos professores, uma iniciativa considerada essencial pela deputada Professora Bebel.

O programa estabelece a concessão de bolsas de R$ 1.050 até R$ 2.100. De acordo com Bebel, serão duas modalidades: uma para estudantes de licenciatura, que receberão um Pé-de-Meia durante a graduação de R$ 1.050,00, e outra para quem quiser lecionar em regiões remotas do país, que receberá uma ajuda de custo mensal de R$ 2.100,00

No lançamento, Lula aproveitou para destacar a necessidade de reconhecimento tanto simbólico quanto prático da profissão: “Hoje, ser professor é um desafio. É preciso transformar essa carreira em algo que inspire e motive, oferecendo as condições necessárias para o desempenho do trabalho”. Já o apresentar dados sobre a realidade da educação brasileira, o presidente Lula relembrou a histórica negligência em relação ao setor. Citou o atraso do Brasil na criação de universidades públicas e enfatizou que o desprezo pela educação compromete o crescimento econômico e cultural do país: “Não se pode pensar em desenvolvimento sem investimento na formação do nosso povo. Um país só avança quando seus cidadãos têm acesso à educação de qualidade”, enfatizou.

Na mesma postagem, a deputada Professora Bebel também destacou que, por sua vez, é fundamental que Estados e Municípios cumpram a lei do piso salarial profissional nacional, tanto em relação ao valor dos salários, quanto em relação à jornada de trabalho, que deve ser composta de, no mínimo, 33% das aulas destinadas a atividades extraclasses dos professores, ou seja, preparação das aulas, atendimento de estudantes e pais, atividades de formação no local de trabalho e outras. “O Estado de São Paulo, por exemplo, o mais rico e com maior rede de ensino do país, não cumpre a lei do piso nacional em nenhum de seus aspectos”, lamentou.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a centralidade do professor no processo de aprendizagem e a necessidade de enfrentar os desafios do magistério no Brasil. “Quase um terço da população brasileira, cerca de 68 milhões de pessoas, não concluiu a educação básica”, afirmou o ministro, enfatizando que 480 mil jovens abandonam o ensino médio anualmente.

O ministro elogiou o presidente Lula por colocar a educação como prioridade e citou avanços recentes, como a sanção da lei que restringe o uso de celulares em sala de aula e a ampliação de programas de alfabetização. Uma das metas apresentadas no programa é garantir que 80% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas até o segundo ano do ensino fundamental até 2030. Segundo o presidente, essa é uma responsabilidade coletiva, que depende da união de prefeitos, estados, sociedade civil e governo federal. Ele também abordou o impacto da pandemia de Covid-19, que agravou os desafios no aprendizado das crianças. “Se não cuidarmos da alfabetização na base, essas crianças ficarão ainda mais vulneráveis no futuro. E não podemos permitir que o destino delas seja a marginalização”, finalizou o ministro.

 

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