Entre os dias 16 e 18 de dezembro, 16 adolescentes da Fundação Casa Rio Piracicaba participaram de uma oficina gastronômica focada na produção de panetones. A atividade foi conduzida pelo Agente de Apoio Socioeducativo Rodrigo Alex dos Santos Gonçalves, que utilizou sua experiência como confeiteiro para proporcionar uma vivência prática e reflexiva aos participantes.
A iniciativa realçou o simbolismo do alimento como parte das comemorações natalinas e promoveu uma reflexão sobre a união familiar. “O panetone não é apenas um doce, ele carrega o espírito de união e esperança. Nosso objetivo foi promover a interação entre os jovens e mostrar que a gastronomia pode ser uma ferramenta para recomeçar, inclusive como uma oportunidade no mercado de trabalho”, explicou Rodrigo.
A oficina integra uma série de ações realizadas pelo centro socioeducativo, que buscam estimular a autonomia, o aprendizado e o fortalecimento dos valores fundamentais para a construção de uma nova trajetória.
O diretor do Casa Rio Piracicaba, Rogério Cláudio Pereira, elogiou o empenho da equipe e o impacto positivo da oficina. “A dedicação dos servidores reflete o comprometimento em transformar a medida socioeducativa em uma oportunidade de superação para os adolescentes. Essa atividade vai além do aprendizado técnico, ela planta uma semente de esperança e novas perspectivas”, afirmou.
A presidente da Fundação Casa, Claudia Carletto, também destacou o papel de ações como essa no processo socioeducativo. “Atividades como a oficina de panetones resgatam a autoestima dos jovens e mostram que há possibilidades reais de um futuro melhor. Estamos aqui para abrir caminhos e oferecer novas oportunidades a cada um deles”, declarou.
CASA – A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.