Semae – Vereadora apresenta demandas ao presidente da autarquia

Vereadora cobrou soluções para esgoto em lagoa e uso de máquinas da autarquia no terreno da Boyes. CRÉDITO: Fabrice Desmonts

 

O extravasamento de esgoto ao redor da Lagoa de Santa Rita e a presença de máquinas do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) no terreno da Boyes são demandas levantadas pela vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo “A cidade é sua”. Ela se reuniu, quinta-feira (13), com o presidente da autarquia, Raul de Morais, para tratar de soluções sobre os problemas levantados.

Na reunião, ocorrida na sede do Semae, a vereadora relatou ocorrências frequentes de extravasamento de esgoto ao redor da Lagoa de Santa Rita, o que impacta na qualidade da água da lagoa.  Foi informado à vereadora que será convocada uma reunião conjunta entre o Semae e a concessionária Mirante para “buscar soluções efetivas para o problema”.

Sobre as máquinas do Semae no terreno da Boyes, foi esclarecido que o espaço está sendo utilizado para o tratamento de lodos provenientes da Estação de Tratamento de Água (ETA) Luiz de Queiroz, localizada ao lado, utilizando tanto a rua quanto uma parte do terreno.

O Projeto Tritura Pira, movimento colaborativo entre diversas instituições e agricultores, com o apoio do Corredor Caipira, da Esalq, e do Movimento Tô Aqui, foi abordado pela coordenadora de educação e políticas públicas do Corredor Caipira, Karine Silvia Faleiros. O projeto tem como objetivo reaproveitar o material resultante da poda de árvores, que antes seria descartado, transformando-o em adubo para uso agrícola.

A vereadora Silvia Morales defende que o Tritura Pira seja formalmente incluído no Plano de Saneamento, atualmente em revisão pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), para consolidar o reaproveitamento desse material e evitar seu descarte. Apesar de a coleta de folhas e galhos provenientes da poda em áreas públicas seja realizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Simap), Silvia Morales considera essencial a integração entre secretarias para o reaproveitamento eficiente dos resíduos de poda.

“É muito importante que esse material de poda seja de fato colocado em um programa, colocado como uma lei, uma política pública, vamos dizer assim, para que se torne uma coisa que se utilize mesmo esse material para os agricultores e não se jogue fora esse material tão rico para a nossa cidade, para nossa alimentação, para os nossos agricultores”, afirmou.

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