Extrato de própolis, substâncias extraídas das abelhas mostra ação antiviral contra Zika, Chikungunya e mayaro. Esta pesquisa, conduzida no Instituto Butantan (laboratório de Parasitologia) busca identificar um composto que possa ser usado tanto na prevenção quanto no tratamento de arboviroses. Esta pesquisa constatou que o extrato aquoso de própolis é capaz de combater a replicação do vírus Zika, Chikungunya e mayaro. Esses patógenos são transmitidos pela picada de mosquitos que circulam no Brasil causando doenças infecciosas (arboviroses) para as quais ainda não existem vacina nem tratamento específico disponível, o que motiva a busca por compostos com potencial antiviral. O extrato foi testado in vitro (no laboratório) reduzindo significativamente a carga viral dos três vírus, o que sugere uma ação efetiva contra esses vírus. Os resultados foram publicados na Revista Scientific Reports… Pesquisas dessa natureza tem se mostrado uma ferramenta importante no combate a patogenias, demonstrando ser, no mínimo bons coadjuvantes (auxiliares) quando associados a outras substâncias como quimioterápicos e antibióticos ou na ausência deles, como é o caso. A ciência demonstrando a sua força no controle de patógenos humanos!
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Jose F. Höfling, biólogo PhD em Imunologia