Band – Debate é dividido entre propostas e ataques

Na esquerda, Barjas Negri (PSDB) e, na direita, Helinho Zanatta (PSD), nos estúdios da Band. Crédito: Divulgação

Os candidatos a prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB) e Helinho Zanatta (PSD), tiveram encontro animado segunda (14) na Rede Bandeirantes de Televisão

 

 

Na segunda-feira (14), a TV Bandeirantes transmitiu o primeiro debate do segundo turno em Piracicaba. Os candidatos Barjas Negri e Helinho Zanatta encararam um confronto direto. Nas redes, Zanatta ganhou destaque e foi elogiado pelas propostas que apresentou para resolver os problemas da cidade. Até que foi um encontro animado.

Helinho destacou suas propostas para resolver o problema da fila da saúde e da falta de água. “Nós vamos colocar água na torneira. Vamos trocar as redes, fazer reservatórios, fazer adutoras. O problema começou em 2012. Esse contrato de terceirização do esgoto que começou tudo isso.  Não pode ter prefeito que não queira mexer no contrato. Nós vamos mexer”, disse Helinho.

E complementou: “Precisamos resolver o básico do cidadão. O cidadão não tem ultrassom. Tem que andar a cidade inteira para ir ao centro de especialidades. Nós vamos fazer o Saúde no Bairro, fazer UBS, levar o médico, pediatra, ginecologista, clínico, farmácia”.

QUESTIONAMENTO DE APOIO — Barjas, que foi prefeito por três mandatos e derrotado em 2020 pelo prefeito Luciano Almeida (PP) — questionou Helinho sobre o apoio que recebeu do terceiro colocado na disputa, o deputado estadual Alex Madureira e afirmou que todos os problemas estão acontecendo por falta de gestão do atual prefeito, Luciano Almeida. O prefeito foi secretário de Indústria e Comércio de Piracicaba na primeira gestão de Barjas.

POSTURA — Helinho questionou a postura adotada por Barjas e afirmou: “Piracicaba precisa ser respeitada. O senhor teve quanto? 30 e poucos porcento dos votos. O Alex e eu tivemos juntos mais de 60% dos votos. Não pode desprestigiar as pessoas que querem votar. O senhor quer decidir pelo eleitor, quer decidir quem é que deve receber os votos de prefeito. Isso não pode ser assim, temos que debater.”

E destacou que os problemas da cidade não vêm da gestão atual e que começaram há muito tempo. “Não vem de quatro anos, vem de mais de dez, doze, quinze anos”, afirmou Helinho.

NOVO DEBATE — Ainda não foi agendado o próximo debate, que deverá ocorrer poucos dias antes do segundo turno, domingo, 27 de outubro.

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