Tabaco (I) – Histórico da Nicotina

A nicotina, princípio ativo do tabaco, foi isolada em estado puro por Reiman e Pousselt, em 1828. Entre as diversas espécies da família das Solanáceas está a Nicotiana tabacum, cujo nome homenageia o diplomata e filólogo francês Jean Nicot (1530 – 1606) que em 1556 enviou de presente à rainha Catarina de Médicis as primeiras sementes da planta.

Antes da descoberta da América seus nativos utilizavam a folha do tabaco para fins medicinais, rituais tribais, oferendas divinas, experiência transcendental ou para afastar o mal. O conhecido ‘cachimbo da paz’ era usado para se aspirar a fumaça pelas narinas.

A disseminação do tabaco se deu por Portugal (1558), Espanha (1559), Inglaterra (1565), Cuba (1580), Brasil (1600), EUA (1612). Foram as primeiras grandes plantações de tabaco, e em meados do século XIX já estava difundido em mais de 90 países. Foi um produto de exportação muito valioso no Brasil colonial, escoando-se para a costa africana em troca de escravos negros com traficantes holandeses e ingleses.

Os principais produtores mundiais são EUA, Índia, China e Rússia, sendo que Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia são os principais produtores nacionais.

 

A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! (Antoine de Saint-Exupéry, em O Pequeno Príncipe).

 Estou namorando há seis meses e há duas semanas soube que meu namorado está com um problema muito sério no coração, que não bate direito e não tem muito tempo de vida. O médico disse que ele pode não aguentar uma cirurgia de transplante. O que faço? Só esperar a hora? Estou em prantos!

Melissa.

 O problema maior quem enfrenta? Você ou seu namorado? A priori seria ele, mas o que está em questão é sua angústia, e ela é uma dor só sua. Um quadro como descreve, de uma doença fatal e de curta perspectiva de vida nos joga no abismo da precipitação. Receando o momento tão indesejado já começa a vivê-lo agora, e assim encurta ainda mais sua vida com ele que está condicionada a essa circunstância. Não que se deva desprezar a situação dramática dele, sua e de mais tantas pessoas, mas que ao invés disso, se valorize sua relação e não sua perda.

É óbvio que para eu dizer isso é simples. Por estar vivendo a situação fica impedida emocionalmente de enxergar coisas simples, como o tempo que ainda tem com ele, seus momentos agradáveis ainda por serem vividos.

Quem sofre por antecipação sofre pelo menos duas vezes, e criam-se mais problemas do que o já existente. Considerar a situação sem negar nada é o mais importante para poder não só viver o que tem a viver com ele, mas também se preparar caso ele seja o primeiro da fila. Afinal, nessa fila ninguém sabe quem é o próximo. Então viva o que lhe cabe.

 

 

Leitor: Opine, critique, sugira temas nesse espaço. Use até 200 toques. Sigilo absoluto.

 

Blog:  http://pedrogobett.blogspot.com/

Facebook: fb.com/psicopontocom

E-mail: [email protected]

Correspondência: Praça José Bonifácio, 799

13.400-340 – Piracicaba/SP – (19) 99497-9430

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima