Senac – Dia do Pão de Queijo é celebrado neste sábado

Originário de Minas Gerais, o pão de queijo conquistou paladares em todo o país. CRÉDITO: Divulgação

Neste sábado, 17, é celebrado o Dia do Pão de Queijo, iguaria de origem mineira que se popularizou século 20; Professora do Senac revela segredos do quitute

 

 

 

O dia 17 de agosto é dedicado a um dos alimentos mais queridos da gastronomia brasileira: o pão de queijo. Originário de Minas Gerais, esse quitute conquistou paladares em todo o país e se tornou um ícone da culinária nacional. Professora do Senac conta algumas curiosidades de como a iguaria se tornou conhecida em todo o Brasil.

“A origem exata permanece envolta em mistério, sem registros históricos, mas sabe-se que o quitute se popularizou no país no século 20. Como base, o prato tem o polvilho, obtido por meio da mandioca, outro alimento fundamental na dieta dos brasileiros”, explica Talita Rodrigues Prospero, professora da pós-graduação em Cozinha Brasileira: cultura, território e negócios de alimentação, do Centro Universitário Senac – Águas de São Pedro. Outra curiosidade é que essa data foi criada em 2007, após um concurso de melhor pão de queijo do Brasil, exibido em uma emissora de TV.

Com o crescimento da pecuária em Minas Gerais, o leite e seus derivados se tornaram mais acessíveis, impulsionando o uso do queijo nas receitas. A combinação do polvilho com o queijo deu origem ao sabor e textura característicos do pão de queijo. “Existem diversas receitas, mas o segredo está nos ingredientes de qualidade e no preparo artesanal”, afirma Talita. O queijo meia-cura é o mais tradicional, mas outros tipos, como parmesão e provolone, também podem ser utilizados, conferindo sabores diferentes ao resultado final.

PÓS-GRADUAÇÃO

Criada em 2016, a pós-graduação em Cozinha Brasileira: cultura, território e negócios de alimentação, tem duração de 12 meses e é ofertada 60% presencial e 40% com aulas online e ao vivo.

De acordo com o coordenador da pós-graduação, Tiago dos Reis Brugnerotto, essa proposta se baseia em um profundo questionamento sobre as bases da cultura alimentar brasileira, sua etnografia e sistemas alimentares. “Nos baseamos menos na divisão política a partir de estados e pratos típicos e mais em relação aos biomas e ‘manchas territoriais alimentares’. Sua estrutura é formada por três eixos fundamentais: o território, os ingredientes e as técnicas”, explica o coordenador.

Foi notada uma forte tendência e procura pela cozinha brasileira, seja pela sua identidade culinária e pela riqueza de seus biomas ou pela multiplicidade de influências culturais. “Algumas tendências gastronômicas, novas ou renovadas, também se fortaleceram, entre as quais: farm-to-table, locavorismo, freganismo e a valorização dos territórios alimentares. É nesse contexto que o Centro Universitário Senac – Águas de São Pedro oferece o curso de pós-graduação lato sensu em Cozinha Brasileira: cultura, território e negócios de alimentação, estruturado com o objetivo de responder demandas que atendam estes novos mercados, num cenário ainda mais desafiador”, conclui Tiago.

A pós-graduação em Cozinha Brasileira: cultura, território e negócios de alimentação está com inscrições abertas até dia 27 de agosto. Para mais informações, acesse a página do curso no portal do Senac.

 

 

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