Cultura – O traço contemporâneo de Delfim Rocha

Delfim Sergio Freire da Rocha, o artista dRocha. Crédito: Divulgação

Em vez de usar as mãos no gol de um time de futebol, o filho de Rocha Neto, o dRocha, preferiu as telas aos campos

 

 

Adolpho Queiroz

Ao contrário do pai ilustre, um dos maiores historiadores do futebol e, em especial do nosso XV, Rocha Neto, o filho Delfim Sergio Freire da Rocha preferiu usar as mãos não jogando do gol de um time (ele é indiferente ao futebol), passou a usá-la, com imaginação, critério e técnica, para desenvolver algo que sabia fazer melhor com elas. E suas pinturas pularam pelas barrancas do Rio Piracicaba, alcançaram prestígio internacional, com premiações em diversos países pelos quais ela transitou.

Ele utiliza como nome artístico: dRocha e nos diz “sempre gostei de desenhar, desde meus oito anos de idade. A primeira experiência foi pintar no muro do Ginásio de Santa Terezinha (1986) e relembra que “o artista que ia ocupar o espaço não foi, então me convidaram para ocupá-lo”. Define o seu estilo como contemporâneo privilegiando temáticas como paisagens, naturezas mortas e abstrações”. E a técnica mais usada é a mista.

Quando começou a se interessar pelas artes plásticas, foi em outubro de 1995 com incentivo da sua esposa Aurea Amélia Pitta Rocha. Teve como seus professores e inspiradores ele relembra, “Primeiro foi minha esposa Aurea Amélia Pitta Rocha que deu noções de cores, história da arte e técnicas artísticas. O segundo foi Miguel Sanches que ensinou as técnicas variadas com óleo, tinta acrílica e com areia, massas acrílicas, mel de abelha, etc. Depois foi o Cassio Padovani – história da arte e, por fim, Denise Storer aperfeiçoamento artístico outras técnicas”.

Participou ainda de 121 exposições coletivas e 42 individuais, das quais guarda recordações, amizades, folhetos, recortes de jornais, diplomas.  As principais foram: São Paulo: Natal Arte no Parque Avenida Galeria de Arte e Mostra Hispano Brasileira no Zibba Gallery (2008); Roma (Itália) em maio de 2009 e 2012 III e IV Mostra Brasileira; Nova York (USA) , em julho de 2010 Brazilian Art Week in New York; Paris (França) em outubro de 2011 Salon du Carroussel du Louvre; Exposição Internacional Alborgues (Portugal) 2009 ; Poços de Caldas (MG) em novembro de 2009 até 2015: Salão Internacional de Artes da ANAP.

Conseguiu alguns dos Prêmios mais importantes por onde seus quadros passaram, como  a  Medalha de Prata em Nova York na Brazilian Art Week (2010), Menções Honrosas no Salão Internacional de Arte ANAP (2010 até 2015), Menção Honrosa na XIII Mostra Almeida Jr (2001) e  Titulo de Artes Plásticas “Humberto Silveira Consentino” (2007).

Tem obras no acervo do Museu Poeta Javier de La Rosa – Espanha e acervos particulares do Brasil, Portugal, Estados Unidos e Canadá.

Foi Secretario e depois Presidente da APAP – Associação Piracicabana dos Artísticos Plásticos (2005 até 2007), Membro do Conselho Técnico e Consultivo da Pinacoteca Municipal “Miguel Dutra, Presidente da Comissão Organizadora da Mostra Almeida Jr (2007, 2013,2015 e 2016) Membro da seleção de obras em Braille (cinco edições). Fundador do Salão Bienal Internacional Beneficente de Artes Plásticas em Louvor aos Idosos do Lar dos Velhinhos de Piracicaba.

Sua obra está catalogada nos seguintes periódicos :Anuário Brasileiro de Artes Plásticas Consulte -Vol. III, A Cana de Açúcar retratada em São Paulo, Artistas do Vernissage Vol. V. Citado na “História das Artes Plásticas de Piracicaba” e “Piracicaba, a Florença Brasileira”.

Participou de salões de artes em Piracicaba e outras cidades. Em Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Mogi Mirim, Poços de Caldas (MG), São Paulo (Capital), No Exterior: Roma (2009), New York (2010), Paris (2011), Las Palmas (Espanha) 2009.

Foi premiado na XIII Mostra Almeida Junior (2001), International Art Competition Nafa (2009,2010 e 2011), XIII Salão Internacional ANAP (2014, 2015 e 2018) e Brazilian Art Week in New York (2010).

Como outras particularidades do seu trabalho como artista enfatiza que “sempre ajudava a APAP escrevendo o boletim da mesma “Vivendo Arte”. Não era sócio, foi só colaboração. Porém, quando o secretario saiu da diretoria e esta ficou vaga e o então presidente o saudoso Eugenio Nardin pediu que eu exercesse esse cargo. Aí fiquei associado (sob o nº 500) e já tomei posse. Daí em diante foi sempre colaborador em tudo até ficando posteriormente presidente da APAP – Associação Piracicabana dos Artistas Plásticos.”

 

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