De acordo com ele, os imunizantes são fundamentais não apenas para a proteção individual, mas também para a criação de imunidade de grupo. “Imunizar a população ajuda a reduzir a propagação de doenças na comunidade, protegendo inclusive aqueles que não podem ser vacinados por razões médicas”, explica.
As vacinas, segundo o pediatra, protegem contra uma série de doenças graves, como poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, hepatite B, varicela, meningite meningocócica, gripe, HPV, coqueluche, tétano e difteria. “Estas doenças podem causar complicações severas e até levar à morte, tornando a imunização uma medida preventiva essencial”, enfatiza
Ele lembra que, muitas vezes, na correria do dia a dia, os pais e responsáveis se esquecem de uma vacina ou outra. Nesse caso, o pediatra alerta que os pais devem levar a criança ao serviço de saúde o mais rápido possível para atualizar o estado vacinal. “Manter o calendário de vacinação em dia é extremamente importante para a proteção contínua contra doenças. Se está em atraso, basta atualizar a carteira de vacinação no posto de saúde mais próximo o quanto antes”, afirmou.
Marcelo Carvalho ressalta ainda o desserviço das falsas informações ocasionadas por grupos antivacinas e a importância de educar a comunidade com base em evidências científicas para combater mitos, como a falsa ligação entre vacinas e autismo, por exemplo. “Estudos extensivos confirmam que não há conexão entre as vacinas e o autismo. Profissionais de saúde devem comunicar informações de forma clara, empática e baseada em fatos para tranquilizar os pais e a comunidade”, disse.
Ele salienta que a imunização é uma das intervenções mais eficazes em saúde pública, prevenindo surtos de doenças graves, de forma a ajudar no controle e erradicação de doenças, como no caso da varíola, por exemplo. Para que haja a maior cobertura vacinal na infância, o médico reforça que os pais têm papel fundamental em garantir que seus filhos recebam todas as vacinas recomendadas. “Eles devem manter registros precisos, seguir o calendário vacinal e consultar regularmente o pediatra”.
De acordo com ele, nos próximos anos, são esperados avanços significativos no campo dos imunizantes. “Isso inclui o desenvolvimento de novas vacinas para doenças emergentes e melhorias das já existentes para aumentar sua eficácia e reduzir efeitos colaterais. A biotecnologia e a pesquisa genética estão abrindo caminho para vacinas ainda mais seguras e personalizadas, potencializando a proteção das futuras gerações”, finaliza.