Entre despesas liquidadas nos primeiros quatro meses de 2023, a Saúde de São Pedro investiu um total de R$ 13 milhões. Somente para a assistência hospitalar e ambulatorial foram R$ 9,1 milhões e mais R$ 3,6 milhões para a atenção básica. A Prefeitura de São Pedro investiu 25,68% de recursos próprios na Saúde, dez pontos percentuais a mais que o determinado pela legislação federal. Os números foram apresentados para a população em audiência pública na terça-feira, 28, na Câmara Municipal de Vereadores.
No encontro, o secretário de Saúde e Desenvolvimento Social, Leandro Carneiro Sanches, destacou o volume alto de investimento com recursos próprios da Prefeitura. “Isso acontece por conta do subfinanciamento do SUS, que trabalha com uma tabela congelada há muito tempo. Esse custo operacional que fica para o município, como de cirurgias eletivas, é muito mais caro; praticamente o dobro da tabela do SUS”, explicou.
Na audiência, o secretário apresentou outros dados, como os R$ 211.838,61 destinados à Vigilância Sanitária. “Na área de endemias, tivemos 17.134 visitas, 188 atendimentos à população, 1.332 bloqueios contra criadouro, além de 935 avaliações dos níveis de infestações larvárias e 39 coletas de sangue para detectar a Leishmaniose”, detalhou o secretário.
Sobre os testes rápidos realizados entre janeiro e abril, a Vigilância Epidemiológica contabilizou 1.118 para HIV, mais 516 testes rápidos para HIV, hepatites (B e C) e para sífilis. Os testes rápidos para Covid-19 totalizaram 1.357 ao longo do período, que também registrou a distribuição de 15.300 preservativos.
Pela Farmácia Municipal, foram 7.498 atendimentos no alto custo, 34.331 atendimentos na atenção básica e 3.482.116 itens dispensados. O secretário destacou os atendimentos realizados no CER (Centro Especializado em Reabilitação). “Foram 9.157 em fisioterapia, 573 em fisioterapia domiciliar, 979 atendimentos em fonoaudiologia, 256 em terapia ocupacional e 381 em neurologia e endocrinologia”.
Dados da atenção primária também obtiveram destaque: 1.1473 consultas pré-natal, 18.751 na atenção básica e 16.738 consultas médicas na atenção especializada.
As visitas domiciliares cresceram bastante, também, na comparação de janeiro e abril deste ano com igual período do ano passado. Os agentes comunitários de saúde realizaram 45.154 visitas.
No Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) os assistentes sociais realizaram 194 atendimentos, a enfermagem, 707, os psicólogos, 1.169 atendimentos e os psiquiatras, 1.459.
Foram realizadas 1.316 viagens de transporte ambulatorial, sendo 81 para hemodiálise/neoplasias, 2.847 de atendimento ao público e visita de assistente social, beneficiando 5.232 pacientes.
No primeiro quadrimestre de 2024 a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) totalizou 14.570 atendimentos de urgência e emergência, 21.900 consultas médicas de Pronto Atendimento, 53 mil exames e procedimentos e 1.808 remoções de ambulâncias simples.
“Investiremos cada vez mais na atenção básica para desafogar os atendimentos na UPA”, disse Sanches.