O TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que permanece por toda a vida do indivíduo. Desatenção, inquietude e impulsividade são os sintomas mais comuns.
Segundo o Dr. Paulo Mattos, psiquiatra e presidente da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) não se constitui como traço de personalidade, mas sim como uma doença genética e ambiental com efeitos altamente prejudiciais ao seu portador.
Pais biológicos apresentam 3 vezes mais TDAH que pais adotivos, reforçando a tese genética; a incidência de divórcios em portadores TDAH é de 3 a 5 vezes maior que pessoas não TDAH.
Enquanto os meninos apresentam-se mais inquietos e agitados, conturbando o ambiente escolar as meninas mostram-se mais desatentas e dispersas, sem incomodar a aula, mas ambos apresentam mal desempenho escolar.
Há maiores índices de abuso e dependência de drogas, desistência escolar, desemprego e acidentes mais graves (até 50% a mais em internações emergenciais). Isso se evidencia nos portadores que atingem a fase adulta, podendo dobrar essa incidência no adulto se comparado ao adolescente. Quando tratado, o portador TDAH reduz o risco de abuso de drogas em até 30%, entre outros índices.
Todos têm alguma desatenção, mas no TDAH ela é constante. O TDAH deve ser encarado como um problema que carece de cuidados específicos, mas que dispensa qualquer tipo de preconceito.
Fonte: http://www.tdah.org.br/
Despejar lixos em correntes fluviais ou amontoá-los simplesmente em grandes aterros já provaram ser medidas irresponsáveis e danosas para a vida futura de nosso planeta.
Com contas vencidas, dívidas e problemas de saúde penso em desistir da faculdade. Tudo isso prejudicou meus estudos. É um sonho, mas estou sem forças e tudo dá errado, estamos no “fundo do poço”. Somos uma família humilde, mas essa é a pior crise de todas. Estamos vivemos com a ajuda de outros, tenho vontade de chorar, não agüento mais! Tudo que tento dá errado, ninguém consegue emprego, e a revolta vai aumentando. Às vezes fico andando sem rumo até a hora da aula, devaneando!
José, 18.
É nítido em sua queixa que problemas financeiros e físicos colocaram um sonho seu em xeque. Embora coloque como primeiro plano as dificuldades decorrentes do capital, sua vida emocional aparece como pano de fundo. Vale lembrar que outras pessoas enfrentam problemas semelhantes senão piores, e suportam as dificuldades sem se afetarem tanto.
Não estou dizendo para se conformar. Em hipótese alguma seria isso, mas que nossa vida é um complexo de coisas acontecendo e temos de desenvolver a habilidade para sabermos levar todas essas questões de uma maneira menos ‘atordoante’, digamos assim.
Talvez o que esteja agora sendo visto como um sonho naufragando seja apenas uma pausa para ser retomado posteriormente. Que metas estão definidas do momento? Como planeja atingi-las? Estão ao alcance de seus recursos? Há tantos sonhos que deixamos de realizar por estarmos aquém dos recursos necessários!
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