Genocidas, calhordas e holocaustos

Antonio Roberto de Godoi

O governo genocida de Israel, na figura de seu chefe Benjamin Netanyahu,  acaba de receber “importante” apoio político e moral para a sua hipócrita, falsa e mentirosa tese de “direito de defesa” na matança de palestinos.

Crianças, mulheres (inclusive grávidas), idosos e nem animais,  cãezinhos e gatinhos indefesos escapam na palestina Faixa de Gaza. Um verdadeiro “holocausto palestino”, pode-se pensar.

Trata-se do apoio de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo,  e de Ronaldo Caiado, governador de Goiás em viagem a Israel sob o pretexto de “viagem comercial”. Dois execráveis governadores de extrema direita brasileiros.

Pareceu ação alinhada e em consonância ao seu líder Jair Bolsonaro, acusado até o pescoço de genocídio, que também fora convidado por Netanyahu para o nefasto encontro. Nada mais repugnante.

Todos eles tentando justificar, na mesma linha, a legitimidade de Israel assassinar livremente uma população indefesa.

É como se a polícia invadisse uma favela, morro ou comunidade toda e assassinasse todos os moradores a pretexto de  prender bandidos. Algo totalmente estúpido, criminoso, mentiroso e intolerável.

Bolsonaro, Tarcísio e Caiado dispensam comentários quanto a falas e atitudes desumanas e  descompromissadas com valores cristãos, embora hipocritamente tenham o tempo todo o nome de Deus em seus lábios. Mestres em ignorar um dos mais conhecidos mandamentos mosaicos-cristãos:  “Não usar o nome de Deus em vão”.

O apoio ao assassinato de palestinos por meio de solidariedade, mesmo que velado, ao estado judeu do sionista e extrema-direitista Netanyahu transgride outro dos Mandamentos: “Não matarás”; e a foto de Tarcísio e Caiado ladeando o genocida Netanyahu é emblemática. Jair Bolsonaro só não foi à Israel e não aparece na foto porque está proibido de sair do Brasil, acusado de vários crimes.

Caiado, de conhecida família de latifundiários do centro-oeste brasileiro, em atitude vil,  calhorda e com cheiro de conspiração e subserviência chegou a pedir desculpas a Israel pela falas de Luiz inácio Lula da Silva que condenara os ataques judeus contra a população palestina indefesa. Inacreditável.

Completamente isolado no mundo todo, o governo de extrema-direita e genocida de Israel compromete a comunidade judaica de bem  em todo o Planeta. É certo que ele não representanta o povo de Israel bíblico e seguidor de Moisés e aqueles poucos que reconhecem Jesus, o Cristo.

E nesse contexto, inacreditável também a desfaçatez e hipocrisia da maioria das igrejas evangélicas brasileiras e de setores da católica que defende o assassinato promovido por Israel na faixa de Gaza. Parece não seguirem e seguer  praticarem  os Dez Mandamentos que tanto professam guardar. Principalmente o “Não matarás”. Incondicionalmente.

 

Ao invés disso, adulteram a lei mosaica e a cristã induzindo os crentes ao erro pela exploracção da fé e do medo. Parece confundirem o seu rebanho, atualmente com muito mais cara de gado do que de ovelhas.

Como diz a sabedoria popular e reza a filosofia: Andorinha não anda com urubu. E semelhante atrai semelhante.

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Antonio Roberto de Godoi, pesquisador

 

 

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