Aldo Nunes
A ‘escrita cursiva’ é a escrita miúda e rápida que as professoras do ensino fundamental, ensinam seus alunos a ler e a escrever a nossa língua. Quando fui para a escola primária, aos sete anos de idade, eu já estava alfabetizado. Minha mãe que era professora primária já me tinha preparado no aprendizado do ler e do escrever. A ‘IA’, Inteligência Artificial, hoje um modismo que ninguém ainda domina plenamente, é uma inteligência que se aprende sem usar a experiência e por isso ela é artificial. Bem salientou o Papa Francisco (Estadão, 11/02/2024, A3) na sua mensagem para o 58º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será realizado neste ano, em 12 de maio, reforça que “a tecnologia não serve bem quando afasta as pessoas de sua humanidade. Ela deve ser um meio para enriquecer as capacidades humanas”.
Sábias palavras do Papa Francisco quando diz: “a tecnologia não serve bem quando afasta as pessoas de sua humanidade, ela deve ser um meio para enriquecer as capacidades humanas”. Os atuais políticos que não aprenderam ainda a usar as letras cursivas, jogam a culpa no tempo natural e na meteorologia; o calor pelo qual estamos passando é proveniente da energia térmica que produz uma radiação infravermelha que tal como a luz, é uma forma de radiação eletromagnética, embora invisível pode ser detectada por aparelhos eletrônicos especiais, que convertem em sinal elétrico a radiação infravermelha, uma energia atômica, semelhante a que atingiu o Japão, na II Grande Guerra Mundial”.
Aqui no Brasil os efeitos da radiação infravermelha, no momento presente, podemos notar que ela está torrando as pétalas das flores, as folhas das árvores, dos capins que alimentam o gado em geral, nossos jardins e a nossa pele e dos demais animais, colocando todos sob seu efeito perigoso. Isso não só afeta a nossa vida como também a nossa economia agropecuária. Lecionei contabilidade, economia e administração, antes de ser Auditor Fiscal da Receita Estadual (do Estado de São Paulo), onde me especializei na fiscalização agropecuária, de bebidas, combustíveis (diesel, gasolina, álcool produzido pelas usinas de açúcar, destilarias e demais empresas ligadas ao ramo). Por isso posso dizer com segurança que tenho vivência e conhecimento nessas áreas.
Nesta quarta-feira de cinzas (14/02/2024), quando escrevo o presente artigo, há coisas que precisam ser feitas urgentemente ou sejam: as letras cursivas que não mais se ensina nas escolas primárias, estão desaparecendo no mundo todo, pois, pelo ensino delas, especialmente aqui no Brasil que não nos preocupamos com a educação primária, onde a aprendemos; esquecemos que a tecnologia moderna avança para a IA (Inteligência Artificial) via telefone celular e Internet, esquecendo que a nossa mente não trabalha mais rápida que a velocidade da luz, como os telefones celulares e internet. Isso nos torna escravos desse meio telefônico, que está afetando a saúde de todos nós, especialmente a da nossa mente e, aumentando a fatídica doença, descoberta pelo Dr. Alois Alzheimer que acomete a mente dos idosos. Se perdermos o uso das letras cursivas, os jornais não mais circularão, as letras cursivas morrem com ela, a leitura também. Retroagiremos na história, na manutenção da vida e teremos nas mãos mais aparelhagens eletrônicas que mais enfraquecem nossa mente e a nossa alma. Isso é acabar com a humanidade, uma loucura, um atraso evolutivo, voltar a idade da pedra.
Acho que minha teoria de que o ser humano é um ser antieconômico não é uma loucura. Custear um ser humano desde o seu nascimento até a idade dos 25 anos (o que está acontecendo nesses últimos 25 anos), quando ele começa, realmente, produzir o ganho suficiente para sua sobrevivência, aqui no planeta Terra, isso se não constituir família e, trabalhar para tal até aos 70 anos, não se recuperará o seu custo e, após essa idade vai precisar de ajuda de custo. Quem duvidar é só fazer as contas, pois ele será um acontecimento divino que desconhece o custo ou, o que seja ele.
Absurdos demasiados já acontecem no Amazonas, no Nordeste, no Norte, no Sul, nas Américas Latina, Central e do Norte, será que ainda, nós brasileiros, não observamos isso?
O mundo todo já está tomando providências urgentes para essa subida previsível do calor nos oceanos e na economia de água potável. Não podemos ficar fora disso! Como estudioso do clima, fico preocupadíssimo e advirto que precisamos melhor observarmos nossa agricultura com gêneros de primeira necessidade, para que se abstenham da sua exportação, sem antes reservar o necessário para o nosso consumo interno. Moinhos sem vento não moem grãos, não fazemos pão e ´”Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
Olho para minhas hortênsias do jardim e vejo-as com as flores e folhas queimadas pelos raios infravermelhos. Efeito do clima e não há como evita-los. Mas vou persistir! Quiçá eu descubra uma forma de falar com a natureza e lhe pedir socorro (pam, parampa, pam pam.) = SOS no telégrafo).
Estamos no meio do verão, época das chuvas mais abundantes para nossa região, que termina em 20 de março deste ano, para dar entrada ao outono, época das frutas regionais aqui para nós e tomara que elas não faltem. Para o ano chines que começou no sábado passado, 10 de fevereiro de 2024. Vai até 28 de janeiro de 2025, pois segue o ano lunar. Será regido pelo Dragão que é um ser místico, poderoso e justo.
Um bom final de semana a todos e que o nosso país seja abençoado pelo clima.
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Aldo Nunes, contabilista, articulista de jornais, advogado, Auditor Fiscal de Rendas do Governo do Estado de São Paulo, aposentado; e-mail: [email protected]