VISITA

José Carlos Magazine, suplente de vereador, e sua esposa Fernanda, estiveram em visita à redação de A Tribuna Piracicabana, recebidos pelo diretor, jornalista Evaldo Vicente (direita). A conversa foi em torno do clima político que vive Piracicaba, com mais de cinco pré-candidatos para o Centro Cívico e um grande número de pré-candidatos ao Legislativo. Magazine — dedicado e antigo funcionário do Semae — é um dos pré-candidatos que circulam no círculo de pregoeiro de políticas públicas em favor da coletividade, ao lado do deputado estadual Alex Madureira (PL), um dos pré-candidatos a prefeito.

 

 

RETOCANDO

Nos bastidores do ninho tucano, há quem aposte que a ex-secretária de Cultura, Rô Camolese, terá maior protagonismo nas eleições deste ano. E não como mera candidata a vereadora. Está retocando a maquiagem e comprando par de asas novas para voar mais alto no ninho local. Será pré-candidata à prefeita pelo partido? Ou o quê? O Capiau tem uma certeza: Rô é, definitivamente, seguidora do ex-prefeito Barjas Negri (PSDB).

 

CHAPÉU

O ex-prefeito Barjas Negri combinou, domingo (14), visita ao condomínio Colinas de Piracicaba com os moradores. Não compareceu, não justificou, também não avisou. Os moradores estranharam e ficaram bravos com ele, mas todos sabem que o ex-prefeito não é afeito a esse tipo de falha. Algo de diferente aconteceu, pois é do gosto de Barjas estar em reuniões assim.

 

SONHO

O deputado estadual Alex Madureira (PL) postou, em suas redes sociais, um convite, e até apelo, aos seguidores para que incluam, naquele chamamento, a resposta para a pergunta “Qual o seu sonho em 2024?”. Vai pesquisando, aqui e ali, as percepções do eleitorado piracicabano para o plano de governo, o que é considerado válido para uma disputa. Faz parte da pré-campanha.

 

PESQUISA — I

Um leitor assíduo deste Capiau observou dois dados importantes na pesquisa eleitoral encomendada pelo Podemos e que, pela sua análise, está totalmente em aberto: mais de 60% dos entrevistados estão indecisos. Isso representa que os 48% de intenção de voto em Barjas Negri (PSDB) na realidade não passa de 18%, uma vez considerado o percentual sobre os 40% que opinaram.

 

PESQUISA — II

Em um universo de 306 mil eleitores, os 18% representa 55.000 votos, que seria o teto de Barjas, segundo a análise deste observador, já que o mesmo não passou desses números no primeiro turno da última eleição que disputou e perdeu para o prefeito Luciano Almeida (PP) no segundo turno.

 

PESQUISA — III

Por outro lado, 48% é a soma de regular, boa e ótima avaliação da atual Administração Municipal, segundo a pesquisa do Podemos. Ou seja, quase metade da população de Piracicaba aprova a gestão de Almeida.

 

PESQUISA — IV

Com quase 50% de aprovação em ano que já se inicia com forte pacote de entregas — texto utilizado pelo próprio prefeito Luciano Almeida — na cidade, como a recuperação asfáltica, por exemplo, este idoso e cansado Capiau alerta para não se subestimar a capacidade de votos do prefeito, cuja cadeira está no 11º andar do Centro Cívico até o dia 31 de dezembro deste ano. Em outras palavras: a máquina e a caneta estão com ele.

 

CONTAS — I

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em comunicado recente, demonstrou que 90% das cidades paulistas estão com irregularidades nas prestações de contas. À exceção da cidade de São Paulo, que possui um tribunal municipal, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Sorocaba — gigantes do Estado — estão com problemas, especialmente no que se refere a gastos com funcionalismo, concursos públicos e investimentos em educação e saúde.

 

CONTAS — II

Piracicaba — desde 2021 sob a administração do prefeito Luciano Almeida (PP) —, por enquanto, não aparece neste cenário, o que é motivo de comemoração para os que apoiam o chefe do Executivo para a reeleição. Mas é bom ficarmos atentos, todos, em benefício da população como um todo. Prefeitos dessas cidades podem incorrer em crimes administrativos e tornarem-se inelegíveis.

 

DIFERENÇAS — I

Na análise da pesquisa de ontem, feita aqui no Capiau, um leitor atento fez uma observação interessante. A de que “embora os eleitores pesquisados informem que se utilizam das redes sociais para obterem informações sobre as eleições, isso não é segurança alguma para que as leituras sejam transformadas em votos, objetivamente”. Ele segue a velha linha de que eleições são ganhas com “saliva/conversas e sola de sapato/caminhadas e encontros pessoais”, que, segundo o leitor, são mais seguros do que as utopias da internet.

 

DIFERENÇAS — II

Assegura ainda, esse leitor atento do idoso e cansado Capiau, que, entre “informar-se” e “votar”, há um longo caminho que passa por amizades pessoais, influências religiosas, familiares, possíveis “compras” de votos com a distribuição de cestas básicas às famílias, especialmente nos bairros mais distantes do Centro e vulneráveis.

 

DIFERENÇAS — III

E que, segundo sua experiência, o eleitor “decide” em quem vai votar nos últimos 10 dias antes da eleição, portanto na última semana de setembro e na primeira de outubro. E conclui: “menos barulho e mais conquista dos votos na base do olho a olho, em compromissos a serem firmados com os eleitores”. Fica a dica do Capiau aos antigos e neófitos. Se quiserem, usem e abusem.

 

ABSTENÇÕES — I

Em torno de 100 mil dos mais de 300 mil eleitores da cidade têm deixado de votar nas últimas eleições municipais – em 2020, por conta ainda da pandemia. Que, desta vez, os nossos candidatos a prefeito, vice e vereadores consigam sensibilizar o eleitorado a comparecer em maior quantidade para reafirmar a tradição democrática da cidade, em busca permanente de aperfeiçoamento das relações entre poder público e sociedade. A participação é, em tese, qualidade que demonstram os eleitores.

 

ABSTENÇÕES — II

Quem não for votar, também, não terá o direito, mais adiante, de reclamar sobre os resultados das urnas. É aceitar e aceitar. E suas queixas e lamúrias serão motivo de “profundo desinteresse” nas redes sociais, tidas pelos resultados desta pesquisa como a “grande eleitora/motivadora”.  Fato com o qual este Capiau, que acompanha as idas e vindas da política local há mais de 50 anos, discorda amplamente. A conferir mais adiante.

 

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