Caldeirão Político

SECRETARIADO

Pergunta que não quer calar: o que faz o ex-titular da Semdettur Júnior Guidotti nesta foto? Seria um retorno ao primeiro escalão? Irá disputar a eleição ? Este idoso e cansado Capiau deixa as respostas para seus possíveis leitores e eleitores, com outra pergunta: seria o preferido para compor chapa como vice na pré-candidatura de reeleição do prefeito Luciano Almeida (PP)? Aliás, José Luiz Guidotti Junior é o presidente do Diretório Municipal do Partido Progressista (PP) em Piracicaba e está entre os mais destacados secretários da Administração Municipal a partir de 2021. Como política tem quase tudo a ver com as nuvens — ora de um jeito de um lado, ora de outro jeito de outro lado —, a partir de janeiro, boa opção é olhar para as nuvens e para as legendas partidárias.

 

LIDERANÇA

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) — de cujo Estado foi senadora da República — está firme na liderança para comandar as eleições municipais de 2024. Ela teria conversado com o presidente Lula (PT) sobre possível ida ao Ministério da Justiça, com a saída de Flávio Dino para assumir vaga no Supremo Tribunal Fedeal (STF), mas o espírito de luta, pelo jeito, vai prevalecer na disputa eleitoral. Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleise foi, como o a deputada Professora Bebel (PT), símbolo de resistência em favor de Luiz Inácio Lula da Silva.

 

DISPUTAS — I

Não faltarão disputas partidárias em 2024, nas eleições para prefeito, vice e vereadores em todo o Brasil. Partidos da base do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional terão candidatos em inúmeras cidades brasileiras e, claro, o PT também terá seus líderes na disputa. E como conciliar tudo isso? Desfilam, aí, partidos como, principalmente, o PSB de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e do ministro Márcio França; o PV, o PCdoB, o MDB, o PDT, o PSD, o PP, e tantas outras siglas que estão na base federal.

 

DISPUTAS — II

Isso dá para entender — pelo menos para este idoso e cansado Capiau — que 2024 será um ano especial da vida política brasileira, pois, além dos partidos, a disputa ideológica, direita e esquerda, que está implantada no País, por conta dos nomes do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e do presidente Lula (PT). E São Paulo, o Estado-líder da Nação, tem o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) num ponto que se pode chamar de centro (ele convive bem no centro das correntes e correntezas) e que, para o Estado, está dando certo.

 

CENÁRIO

A praça político-eleitoral encerra 2023 com cenário que já dura em torno de seis meses: pré-candidatos a prefeito Alex Madureira (PL), Paulo Campos (Podemos), Luciano Almeida (PP), Helinho Zanatta (PSD), Barjas Negri (PSDB) e Professora Bebel (PT). Com o PL, Republicanos, União Brasil e PDT (?). Com o PSDB, o Cidadania (leia-se Roberto Morais, vice). Com o PT, PV e PCdoB. Com o PSD, seriam o PMN, PRTB e o Agir (?). Com o PP, o Avante. E o Podemos, sozinho e, em definição, MDB, Patriota, PSB, PCO, Rede, SD, Novo, Psol, PSTU e Unidade Popular.

 

MAGAZINE — I

O suplente de vereador José Carlos Magazine (???), pré-candidato a vereador, desafia a Administração Municipal, sob Luciano Almeida (PP), principalmente sobre os serviços de asfaltamento e recape, afirmando que “tomara a Deus que eles consigam porque nos últimos três anos, eles não provaram nem para o povo e nem pra eles mesmos capacidade para gerenciar a cidade”. Apoiador declarado do pré-candidato a prefeito Alex Madureira (PL), deputado estadual, Magazine garante que em 2024 o segundo turno ficará para o seu candidato e a Professora Bebel (PT), deputada estadual.

 

MAGAZINE — II

“Tudo indica que teremos um segundo turno entre a deputada Bebel e o deputado Alex Madureira. Com certeza aí a cidade vai ter um bom governo novamente. Estou apostando muito que isso vai acontecer”, assegura o suplente de vereador Magazine, que não indica por qual partido será candidato. “Barjas não ganha no primeiro turno, e ele fala que está em primeiro colocado na intenção de votos, mas não mostra para o povo que tem 40% de rejeição; por isso, iremos para segundo turno”, explica Magazine, sempre em tom crítico a Luciano.

 

BARJAS

Experiente em disputas eleitorais, conhecedor profundo de estatísticas e leitura de pesquisas, o ex-ministro da Saúde de FHC e ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) tem, para os defensores da sua volta ao Centro Cívico, maiores chances do que os outros candidatos em 2024, já que — dizem — “há um clima especial quando ele chega nos encontros e rodas políticas, nas comunidades e é chamado pelo nome, como conhecido que é”. Os adversários, ao contrário, registram que há uma grande rejeição ao seu nome. É aguardar, porque a briga será de gigantes da política local.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima