Caldeirão Político

IMPARCIALIDADE

Na sabatina de ontem (13), o ministro da Justiça, Flávio Dino (senador pelo Maranhão), ex-juiz federal, ex-governador do Estado, ex-deputado federal, foi mais do que tranquilo. E acabou rindo e trocando abraços com o senador Sérgio Moro (União-PR), deixando claro aquilo que este Capiau, idoso e cansado, sempre afirma e reafirma: em política, as nuvens garantem: ora de um lado de um jeito, ora de outro lado de outro jeito. E garantiu o que é mais importante: imparcialidade como juiz do STF. Esse é o detalhe fundamental. Graças a Deus, por juízes assim – imparciais. Ou que se declarem que não podem ou que não devem julgar.

 

BANCOS — I

Desde 2019, durante a pandemia da covid-19, as Instituições Financeiras intensificaram  a transformação das agências bancárias em lojas de negócios e, sob a alegação de não operarem com numerário nestas unidades, substituem os equipamentos tradicionais de segurança, como portas giratórias e vigilantes armados por dispositivos que nem sempre previnem ou inibem crimes de roubo, furtos, transações eletrônicas, extorsão e sequestro. Resta à segurança pública apurar e solucionar tais crimes.

 

BANCOS — II

Diante deste problema, o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), com as entidades representativas da categoria bancária e de vigilantes promovem uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa, hoje (14), às 14 horas, para discutir com a sociedade o quanto essa decisão das Instituições Financeiras expõe clientes e trabalhadores à violência e à falta de garantia de integridade física e mental, além de onerar a segurança pública estadual, que passa a ser mais requisitada para atender, investigar e solucionar as ocorrências.

 

ESVAZIARAM

A oposição ao prefeito Luciano Almeida (PSDB) conseguiu evitar a votação dos projetos de lei complementar que tratam de questões urbanísticas e do Plano de Mobilidade, ontem (13), durante reuniões extraordinárias da Câmara. A tática foi esvaziar o plenário ao ponto de não ter o quórum mínimo de dois terços para aprovação destes tipos de matérias. O presidente da Casa, Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, que convocou as extras, ficou visivelmente irritado. Acontece.

 

REJEITADO – I

Mesmo depois de ter sido aprovado, na segunda-feira (11), em primeira discussão, o projeto de lei complementar 3/2023, da vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo “A Cidade é Sua”, acabou sendo rejeitado, ontem (13), durante reunião extraordinária, quando foi votado em segunda discussão. A autora da proposta ficou sem entender. “O que aconteceu de segunda-feira? O projeto é o mesmo”, questionou.

 

REJEITADO – II

A proposta define as regras de APPs (Áreas de Proteção Permanente) no perímetro urbano, disciplinando o uso e a ocupação nas faixas nas marginais dos cursos d’água. “Qual Piracicaba que os senhores querem”, questionou Silvia, ao mostrar diversas regiões alagadas na cidade. “Eu fico realmente sem entender”, disse, sem esconder a indignação pela rejeição. “O mundo está discutindo as questões ambientais”, lembrou.

 

BALANÇO – I

Na reunião ordinária de segunda-feira (11), o vereador Pedro Kawai (PSDB) fez um balanço das ações realizadas ao longo de 2023. “Neste ano, realizamos mais de 680 visitas, apresentamos 353 indicações, 50 moções, 134 requerimentos e desenvolvemos 13 projetos. Além disso, promovemos quatro campanhas de prevenção, destacando o Novembro Azul, o Julho e Setembro Amarelo, e o Dezembro Vermelho”, relatou.

 

BALANÇO – II

Ele ainda destacou campanhas educativas realizadas em escolas sobre meio ambiente e segurança e a campanha “Um Olhar Azul para a Vida” focada em câncer de próstata e diabete. A vitória judicial que garantiu a divulgação da lista de medicamentos disponíveis na rede municipal foi celebrada pelo vereador. “Hoje temos uma lei municipal que obriga a prefeitura a disponibilizar a relação de medicamentos”, afirmou.

 

“DÁ ORDENS” – I

O vereador Zezinho Pereiro (União Brasil) é sempre bastante enigmático nas intervenções durante as reuniões da Câmara. Na segunda-feira (11), falou sobre um possível voluntário na Prefeitura “que toma decisões”. Para ele, essa situação é caracterizada como “usurpação de cargo público”. “O prefeito Luciano Almeida (PP) sabe, não é ignorância”, afirmou Zezinho, que já foi líder do atual governo.

 

“DÁ ORDENS” – II

Ele comentou também sobre escolhas de secretários municipais. “Tem que ler o currículo pra ser secretário. Tem uns que, se ler o currículo, não passa do portão da minha casa e ainda acha que é o poderoso. O prefeito abriu uma sindicância para um secretário e eu nunca vi isso. Essa sindicância não chegou a lugar nenhum, porque não foram chamados secretários anteriores e as coisas caminharam desta forma”, disse.

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