TOC (IV) – Compulsões e Rituais

Há um grupo de compulsões que não são observáveis no comportamento, pois ocorrem mentalmente, mas têm o mesmo objetivo das demais: reduzir a angústia associada às ideias. As mais comuns:

  • Repetir palavras especiais ou frases;
  • Rezar;
  • Relembrar cenas ou imagens;
  • Contar ou repetir números;
  • Fazer listas;
  • Marcar datas;
  • Substituir pensamentos indesejáveis por pensamentos contrários;

 

As evitações podem não serem associadas ao medo de contaminação de doenças. O nojo pode ser o fator desencadeador. Evitam tocar em: carne, gelatina, colas, urina, sêmen, etc., não por medo de contrair doenças ou outro pensamento catastrófico comum ao TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Evita-se por nojo mesmo. O tratamento indicado para o TOC (terapia de exposição e prevenção de rituais) pode sanar os sintomas compulsivos de qualquer natureza.

Um elemento comum no TOC é o medo de falhar. A pessoa fantasia tragédias decorrentes de sua suposta falha (incêndio, inundação entre outras coisas) e começa a fazer verificações e repetições para se aliviar da angústia que surge. Essas fantasias surgem em forma de dúvidas e incertezas, chegando ao ponto de a pessoa preferir não assumir certas responsabilidades para evitar a angústia. Não sai por último para não esquecer nada ligado, por exemplo. Pessoas exigentes e/ou perfeccionistas são as mais atingidas.

 

Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial

 

O primeiro grupo de hominídeos, o Australopithecus, apareceu entre três e dois milhões de anos atrás. Há 500.000 anos, surge o Homo erectus que levaria ao aparecimento do Homo sapiens, em torno de 250.000 anos atrás.

 Estou cansada de ser boazinha com meus filhos e com os limites do meu marido. Meu filho com problemas mentais é o que me dá menos trabalho; tenho outro filho com transtorno de humor, uma com 38 que pensa ter 15, e outra que resolveu se casar sem pensar que também tenho sonhos. Enfim preciso me encontrar nesse labirinto que eu criei.

Vera, 58, RJ.

Admitir ser a criadora dos seus labirintos é o primeiro passo para solucioná-los. É claro que essa carga de problemas familiares dificulta achar a solução, mas não a isenta da responsabilidade diante de tudo.

Fiquei me perguntando em que se baseou para supor que sua filha devesse não casar-se agora em prol de seus sonhos. O ônus e o bônus da decisão dela cabem somente a ela, assim como a realização de seus sonhos cabe apenas a você. Mas faltam dados para se avaliar a situação.

Não é curioso que seu filho com problemas mentais seja o que lhe cause menos trabalho? Em geral é o contrário, mas também não ficou claro que tipo de problema ele tem.

Mas a coisa não para por aí, e você se queixa de cada um de uma forma diferente. Ser boazinha talvez tenha sido seu engano. Não se pode ser bonzinho o tempo todo, precisamos delimitar nosso território para que o outro entenda até que ponto pode ir. Sem isso fará as pessoas pensarem que podem tudo, e o mundo não funciona assim.

 

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