APOIO À CAPOEIRA
O vereador Paulo Camolesi (PDT) não tem medido esforços para apoiar o projeto “Capoeira 100 Fronteiras”, uma iniciativa que vai além do ensino da capoeira. “É uma ação que visa transformar vidas, resgatar histórias e abrir portas para um futuro promissor na vida de crianças, adolescentes e até adultos. Conversamos com o professor Don”, afirma Camolesi.
REPÚDIO — I
A Associação de Moradores do Castelinho e Adjacências manifesta seu repúdio à fala do vereador Gustavo Pompeo, durante Audiência Pública que debateu o empreendimento Boulevard Boyes, no Plenário Francisco Antônio Coelho, na Câmara de Vereadores de Piracicaba, terça (22).
REPÚDIO — II
“Esta é a Piracicaba que estamos defendendo e falando, porque o Castelinho é inclusivo, né… o Castelinho é inclusivo, mas não quer pobre lá para ter serviço público para atender pobre, mas não vem com hipocrisia”, disse. Conforme escreve a entidade, a fala do vereador se deu minutos depois do presidente desta Associação usar o seu momento de fala para defender o patrimônio histórico e cultural de Piracicaba (antiga fábrica têxtil Boyes) e relembrar o que aconteceu com o nosso querido Castelinho, que foi demolido pelo empresário Jorge Aversa, apagando a história da origem do nome do nosso bairro”.
REPÚDIO — III
E continua a “nota de repúdio”: na fala do vereador, ele faz referência ao nosso posicionamento contrário à instalação de um centro POP (casa de acolhimento de pessoas em situação de rua). Gostaríamos de dizer ao vereador e a toda sociedade piracicabana que os moradores do bairro Castelinho, os quais a Associação representa, não são preconceituosos e que não fazem distinção de classe, cor ou religião. Todos são bem vindos em nosso bairro”.
REPÚDIO — IV
“Fomos contrários à instalação do centro POP por entender que faltou o diálogo entre o poder público, moradores e as pessoas em situação de rua, as quais seriam atendidas pelo referido centro POP. Assim como faltaram os devidos estudos, como, por exemplo, o de impacto de vizinhança, uma vez que o local escolhido ficava no meio de um bairro residencial com muitas pessoas idosas, e assim entendemos que não seria o melhor lugar para os atendidos, uma vez que o bairro fica distante do maior local de concentração de pessoas em situação de rua”, escreve a associação.
REPÚDIO — V
“Outro fator foi a falta de segurança e a precariedade dos serviços públicos como o transporte coletivo, falta de médicos no posto que atende o bairro, e grande onda de furtos de hidrômetros das residências que o bairro vem sofrendo desde o início do ano. Os moradores e a Associação, sempre que possível, arrecadam roupas, alimentos, remédios, para fazer doação aos nossos irmãos mais necessitados, portanto o Vereador deveria conhecer o nosso bairro e o trabalho sério dessa Associação antes de sair emitindo opiniões sem fundamento na verdade”, conclui a nota, assinada por Fabricio Ricardo Bassa, presidente da Associação de Moradores Castelinho e Adjacências.
ALERTA DO TEATRO
Performance teatral encenou manifesto popular de 1987 que, anos depois, levou à criação dos Comitês PCJ – Piracicaba, Capivari e Jundiai —, hoje um instrumento de defesa e alerta em defesa das águas.