Brasil corre risco de ficar sem internet!!!

Brasil corre risco de ficar sem internet!!!

Tô Aqui – Edição 58ª – Domingo 29/10/2023 por Karol Mathos

 

 

Artesã, designer e estilista, Karol Mathos compartilha suas artes na página Tô Aqui. Nesta edição vamos destacar projeto de usina em praia de Fortaleza pode derrubar internet no Brasil e trava embate com operadoras.

Olá querido leitor (a) sou a Karol Mathos, paulistana, residindo hoje na linda cidade de Piracicaba, amante do universo artístico, artesã, designer e estilista de modas para bonecas de pano, cantora, locutora, apresentadora e animadora de palco e TV, agora todos os domingos em nossas edições. Hoje vamos comentar um pouco sobre o funcionamento da internet em todo o Brasil e, de outro, o aumento de fornecimento de água para os cearenses.

É preciso redes de cabos submarinos de fibra óptica para nos comunicarmos com velocidade usando a Internet. Os cabos submarinos são submersos nos oceanos, entre estações terrestres de rede-usadas para transmitir sinais de telecomunicações. E sim, a internet não é possível sem eles. São milhares de quilômetros de cabos e repetidores atravessando mares e conectando o planeta. A esses marujos, o mar reservou toda sorte de infortúnios: dos dentes de tubarões aos barcos e suas âncoras. Os primeiros cabos submarinos surgiram na década de 1850 (entre América do Norte e a Europa), poucos anos após a invenção do telégrafo, na década de 1830. Desde então, usamos redes de cabos para telegrafia, telefonia e, por consequência, para a internet. De lá para cá, a tecnologia foi refinada, mas a aparência de um deles ainda é similar.

No início de 2018, eram aproximadamente 448 cabos submarinos em serviço em todo o mundo. Mas o total de cabos está em constante mudança conforme novos operadores entram e os cabos mais antigos são desativados por questões como aposentadoria, rompimento e outros acidentes. O total em quilômetros de cabos em serviço já ultrapassa 1,2 milhão globalmente. Alguns são bastante curtos, como o cabo CeltixConnect de 131 quilômetros — entre a Irlanda e o Reino Unido. Outros são extensos, como o Asia America Gateway, de vinte mil quilômetros.

Até tubarões já tentaram “mastigar a internet”. Evidências de que os animais tentaram morder cabos no fundo do mar começaram a surgir em 1987. Há vídeos no YouTube que mostram cenas inexplicáveis de tubarões tentando lanchar a nossa conexão. Mas há cabos com proteção contra “shark attacks” e esse é o motivo menos corriqueiro. Mas as mordidas não resultaram em nada. A maioria dos danos vem da atividade humana, principalmente pesca e ancoragem, não de tubarões. Fatores ambientais como terremotos também contribuem. Menos comum ainda é algum componente submerso falhar. Projeto de usina em praia de Fortaleza pode derrubar internet no Brasil e trava embate com operadoras. Obra para remover sal da água da Praia do Futuro promete aumentar em 12% a oferta de água da Grande Fortaleza. Operadoras temem que a usina danifique cabos de telefonia que partem da Europa e África para Fortaleza.

A Praia do Futuro é um dos locais mais visitados por fortalezenses e turistas. Quem vai ao local admirar o mar nem imagina que logo abaixo d’água há um embate ferrenho. Em jogo está, de um lado, o funcionamento da internet em todo o Brasil e, de outro, a garantia do fornecimento de água para os cearenses. O governo do estado defende a obra de uma usina que vai converter água do mar em potável. Já as empresas telefônicas temem que a estrutura cause o rompimento de cabos submarinos que fornecem internet. Fortaleza é a cidade brasileira que recebe cabos de fibra óptica que garantem uma conexão rápida à internet diretamente da Europa. A partir da capital cearense, os cabos são estendidos até Rio de Janeiro e São Paulo. O motivo é a proximidade da capital cearense com a Europa, cerca de seis mil quilômetros.

Conforme a Anatel, esses cabos são responsáveis por 99% do tráfego de dados. “O Ceará, em especial a cidade de Fortaleza, é que garante a interconexão do Brasil com o resto do mundo”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Se os cabos forem rompidos, conforme a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país inteiro fica off-line ou com a internet bastante lenta. Para evitar o risco, a Anatel emitiu uma recomendação contrária à instalação do projeto da usina de dessalinização. A medida parou o andamento do projeto. A estimativa agora é que a entrega da usina atrase em pelo menos seis meses. A previsão inicial era de que a usina teria as operações iniciadas em 2025.

A iniciativa da construção da usina de dessalinização é liderada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Conforme o projeto, a usina deve ampliar em 12% a oferta de água na Grande Fortaleza. O edital para a realização do projeto foi vencido pelo Consórcio Águas de Fortaleza, e o investimento previsto é da ordem de R$ 3,2 bilhões. Neuri Freitas, diretor-presidente da companhia, explicou que a distância entre cabos e outras infraestruturas foi ampliada de 40 para 500 metros, contornando a área do projeto da usina que pode danificar os cabos para evitar riscos. “A nosso ver, isso está totalmente resolvido, não vamos trazer nenhum risco, buscamos a conciliação. A gente acha que não há esse risco já que no continente todos os cabos cruzam com alguma estrutura, como rede de gás, de energia e diversas outras estruturas”, afirmou.

Em nota, a companhia informou que fez alterações no projeto que devem elevar os custos de investimentos “na ordem de R$ 35 a 40 milhões”. Segundo a empresa, conforme o projeto está sendo elaborado atualmente, a usina “não apresenta nenhum risco ao funcionamento dos cabos submarinos localizados na praia do Futuro”. “O caminho do ELLALINK” – Cabo percorre cerca de 6 mil quilômetros entre Fortaleza e Sines. No Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro tem ligação entre si, mas cada cidade se conecta em Fortaleza. Na Europa, o cabo segue de Sines para Lisboa, Madri, Barcelona e Marselha. No meio do caminho, o cabo ainda se liga a Guiana Francesa (Kourou), Cabo Verde (Praia), Mauritânia (Nouadhibou), Ilhas Canárias, Ilha da Madeira e Marrocos (Casablanca). O cabo submarino de fibra liga Europa e a África à internet de todo o Brasil.

Primeiramente, a dependência de cabos submarinos estrangeiros torna o país vulnerável a interrupções no acesso à internet, seja por falhas técnicas ou por motivos geopolíticos, ter sua própria infraestrutura reduziria essa dependência, garantindo um acesso mais estável e confiável à rede. Além disso, um cabo submarino nacional proporcionaria maior capacidade de transmissão de dados, o que é essencial para atender às crescentes demandas de conectividade em um país tão vasto como o Brasil. Isso permitiria um aumento na velocidade e na qualidade das conexões de internet, beneficiando empresas, instituições de ensino e a população em geral. Outro aspecto relevante é o estímulo à economia. A construção e manutenção de um cabo submarino, geraria empregos e fomentaria a indústria de tecnologia e comunicações no Brasil.

Além disso, o país poderia comercializar o acesso a essa infraestrutura com nações vizinhas, gerando receita e fortalecendo suas relações internacionais. Por fim, a soberania digital é um fator crítico. Ter um cabo submarino próprio daria ao Brasil mais controle sobre seus dados e comunicações, protegendo a segurança nacional e a privacidade dos cidadãos. Em resumo, a construção de um cabeamento submarino nacional é crucial para a independência, segurança, crescimento e a soberania digital do Brasil no cenário global de comunicações. O Brasil precisa ter seu próprio cabeamento submarino de internet por diversas razões estratégicas e econômicas. “Ainda sonhamos com essa possibilidade”.

O Tô Aqui de hoje, falou um pouco sobre: “Brasil corre risco de ficar sem internet”. No próximo domingo estarei aqui novamente com muitas novidades para você. Obrigada pela gentil atenção dos leitores do Jornal A Tribuna Piracicabana, aos meus ouvintes, fãs e admiradores que me acompanham no rádio, todas as quintas-feiras, ao vivo, às 13h do Brasil e às 17h de Portugal, na rádio Funchal FM, pelo site: www.radiofunchalfm.com, aos amantes da nobre arte das Bonecas de pano KM, no site: www.bonecaskm.com, pelo whatsapp +551197822-3809, e-mail: [email protected] e com muitas novidades no instagram, www.instagram.com/bonecas_km. “A tecnologia tem que servir para potencializar as nossas habilidades e as nossas competências”. Desejo a todos uma ótima semana. Beijinhos da Karol Mathos.

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