Caramba, será o Benedito?

João Salvador

 

Há seis meses o Brasil se encontra sob nova direção, sob o comando de um presidente, no qual se esperava propostas de mudanças concretas e necessárias para o país, sem ódio, revanchismo, nem pronunciamentos vazios e vexatórios. Nada de novo, a não ser a gastança desenfreada com viagens narcisistas, apenas recreativas, de repercussão internacionalmente negativa. Agora, vê-se o derrame de dinheiro para as emendas parlamentares – “orçamento indiscreto” -, na compra dos deputados vendilhões para aprovar, de forma açodada e confusa, a Reforma Tributária, a que destina mais recursos em tributos para a União. Mais dinheiro para o governo cobrir os seus exagerados gastos. “Dame la plata”!

Que seja um engano, mas tudo parece caminhar rumo à “pátria grande” na América do Sul, um conluio de países de suporte econômico irrisório, à espera da cooperação do Brasil, por ser dotado de uma economia mais ajustada, de grande área agricultável e tecnificada, de invejáveis recursos hídricos e minerais.

O Brasil está sendo dividido ideologicamente pela esquerda, a mesma que renega o patriotismo, as religiões, família, liberdade de expressão e sua própria soberania. É triste ver a euforia de bandidos livres, a festa dos saqueadores dos cofres públicos, dos artistas mamateiros e do consórcio da velha e podre mídia militante.

É uma ala marxista, a mesma que propaga a formação de classes opressoras e oprimidas. De empregados contra patrões, homens contra as mulheres, ricos contra pobres, a ideologia de gênero, enfim, o antagonismo permanente, como parte de um “regime democrático relativo”, como prefere chamar o próprio presidente. Três décadas de doutrinação, de alienação social, política, religiosa e educacional. Seguindo a pretensão socialista, o Brasil poderá se tornar, ao invés de uma nação próspera, apenas um território, dentro de um comércio de moeda única e a economia dividida, – quem tem mais, doa, reparte, rateia-se, para um bem comum. Fora do Foro, o Uruguai e o Paraguai, cujos presidentes não coadunam com essa linha.

É fato e notório que grande parte da população não aceitou as regras do jogo quanto a troca de poder. Vive, constantemente, na dúvida, na desconfiança, se houve ou não a lisura no processo eleitoral, se os tapinhas no rosto e o da “missão dada, missão cumprida”, foram atos de confraternização e agradecimento. É a democracia relativa, será o Benedito?

Infelizmente, os responsáveis pela maior crise socioeconômica nos anos 2014 e 2015 estão de volta e a crise poderá ser muito pior, dentro do princípio do ego ditatorial. Mas nada de desistir, sem ódio, mágoa ou rancor, sem fazer apologia à desordem, ao caos. Agir dentro da legalidade constitucional, lutar pela justiça, democracia e liberdade de expressão, garantida pela Constituição. Colar suas páginas rasgadas pelo ativismo político judicial, diante do silêncio e omissão da Câmara, do Senado e da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil. Jamais admitir a farra com dinheiro público para financiar as chamadas “ditaduras democráticas”. A ordem, conservadores patriotas, é descruzar os braços, arregaçar as mangas, sem nada exigir dos isentões, que fizeram tanto mal ao país. Good bless our B razil…

 

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João Salvador é biólogo

 

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