Educação – Bebel: pagamento do adicional de local de serviço será no dia 7

No encontro com o secretário da Educação, Renato Feder, Bebel cobrou o pagamento do Adicional de Local de Exercício para o magistério. Crédito: Divulgação

No encontro, na Alesp, Bebel cobrou outros 12 itens da pauta de reivindicações dos professores, entre eles o APDs (Atividade Pedagógica Diversificada)

 

A deputada estadual e segunda presidenta da Apeoesp, Professora Bebel, recebeu a informação da Secretaria Estadual da Educação de que o governo do Estado irá regularizar o pagamento do Adicional de Local de Exercício (ALE), com previsão de que seja efetuado no próximo dia 7 de julho. Em reunião da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na semana passada, a deputada Professora Bebel cobrou do secretário estadual da Educação, Renato Feder, o pagamento do adicional.

No encontro, ainda, Bebel cobrou outros 12 itens da pauta de reivindicações dos professores, entre eles o APDs (Atividade Pedagógica Diversificada) em local de livre escolha, mudanças no edital e mais vagas no concurso, aplicação correta da jornada do piso, falta dia e faltas abonadas, revogação da LC 1374/22, devolução do confisco, entre outras). Bebel ressalta que o Secretário respondeu na ocasião que publicaria novo decreto e que o pagamento seria feito na sequência. “O Decreto 67771/2023 foi publicado no Diário Oficial no último dia 24, mantendo os critérios atuais até 31 de janeiro do próximo ano. A definição da data do pagamento é um resultado da nossa pressão, pois a questão estava totalmente em aberto. Mais uma vez o Governo do Estado desrespeita os direitos dos professores e das professoras, deixando-os durante um mês inteiro sem receber uma parte importante de seus vencimentos”, crítica a deputada e segunda presidenta da Apeoesp.

Bebel destaca ainda que em contato com o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação, Vinicius Mendonça Neiva, recebeu  a confirmação do envio do projeto de lei à Assembleia Legislativa para que as APDs sejam cumpridas em casa ou local de livre escolha dos professores e que já terá vigência no segundo semestre deste ano.

Falta-aula –No mesmo contato, o secretário executivo informou que o projeto para o restabelecimento da falta-aula também será enviado para entrar em vigor no segundo semestre. “São conquistas que estamos reestabelecendo através do forte trabalho e pressão desenvolvidos pela Apeoesp e o nosso mandato”, completa a deputada Professora Bebel.

 

Percentual – Bebel vota pelos seis por cento ao funcionalismo, mas cobra aumento

A deputada estadual Professora Bebel (PT), que também é segunda presidenta da Apeoesp, votou pela aprovação do projeto de lei proposto pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de 6% de reajuste salarial para todo funcionalismo estadual, válidos a partir de primeiro de julho. Na votação da propositura, na noite desta última quarta-feira, 28 de junho, no entanto, a deputada Bebel cobrou um percentual maior de reajuste para todos os servidores estaduais, cumprindo assim a sua forte atuação no parlamento estadual de defesa da valorização do funcionalismo e dos serviços públicos.

Da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a deputada Bebel deixou claro que ela e a bancada do Partido dos Trabalhadores votariam pela aprovação do projeto, apesar de reivindicarem um percentual maior. “Não podemos rasgar dinheiro e nossa categoria precisa de reajuste”, disse. No entanto, lamentou que o governo não tenha negociado uma ampliação deste reajuste, “que está aquém das necessidades dos servidores estaduais”.

Bebel também considerou um absurdo que o auxílio-alimentação se mantenha no patamar de R$ 12,00 e que o reajuste concedido implique em que parcela da categoria perca o direito a este benefício. “Por isso, cobrei o aumento do teto para esse direito para 229 UFESPs, cerca de R$ 7.900,00 para que não haja essa perda e a liderança do Governo assumiu no plenário esse compromisso. Assumiu também o compromisso de que o auxílio-alimentação passará a valer R$ 18,00. O nosso mandato popular seguirá firme na luta pelos nossos direitos e pelos serviços públicos de qualidade. Queremos a valorização da carreira do magistério paulista”, completou a parlamentar e líder dos professores.

 

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