Saúde confirma segundo caso de chikungunya em 2023

“São dois casos isolados, de pessoas que se infectaram fora da cidade”, explica o subsecretário de Saúde, Augusto Muzilli Jr.

 

A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, confirmou o segundo caso de febre chikungunya no ano, em Piracicaba, na tarde de segunda-feira, 5, pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo. O paciente é uma mulher, com faixa etária entre 50 e 59 anos, que viajou para a cidade de Aparecida/SP. O primeiro caso de 2023 foi confirmado em maio, também em paciente do sexo feminino, com faixa etária entre 60 e 69 anos, que viajou para o estado de Minas Gerais. Os dois casos já evoluíram para cura. Antes destes dois casos, o último registro da doença foi em novembro de 2016, sem registro de óbito.

“São dois casos isolados, de pessoas que se infectaram fora da cidade. Já foram realizadas as ações de bloqueio e não há mais caso da doença em investigação neste momento na cidade. Cabe destacar que os trabalhos de combate ao mosquito aedes, que também é transmissor desta doença, são constantes e acontecem ao longo de todo o ano. No sábado, 10, teremos arrastão na região do Vila Cristina, passando por cinco bairros, para recolher inservíveis que seriam possíveis criadouros do mosquito”, disse Augusto Muzilli Junior, subsecretário de Saúde.

Conforme reforça a SMS, a doença é infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).

Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.

A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima