A depressão não atingia adolescentes até algumas décadas. No entanto o índice de suicídio mais que triplicou nos últimos 45 anos para essa faixa etária. Esse dado é um forte indicativo dos novos paradigmas sociais.
Programas de tratamento têm obtido êxito para adolescentes. Pais e Professores ainda estão aprendendo a reconhecer o problema, já que na maioria das vezes o jovem não reconhece sua depressão.
Discernir outros sentimentos (tristeza, melancolia, desesperança, etc.) de depressão é de suma importância. Tais sentimentos não trazem grandes consequências ao nosso cotidiano e tendem a desaparecer naturalmente. Dificilmente o jovem deprimido sai da depressão sem ajuda.
Não raro ela leva ao sentimento de se ‘estar louco’, gerando vergonha. Isso é um equívoco e preconceito.
Pesquisadores estimam que 5% da população sofrem de depressão. De 10% a 25% das pessoas podem apresentar um episódio depressivo na vida.
Para eles o surgimento do problema se dá entre 15 e 19 anos. De fato, observou-se nas quatro últimas décadas um aumento muito grande do número de casos de depressão com início na adolescência, porém uma afirmação dessa natureza deve ser vista com cuidados. O fato de a depressão ter atingido mais adolescentes nas últimas décadas traz em seu bojo as mudanças sociais, não devendo as causas de seu surgimento a fatores meramente etários.
No Brasil, viviam 6 milhões de índios, na época do descobrimento. Hoje, são cerca de 300 mil. A população indígena voltou a crescer nos últimos anos, embora muito modificada pela convivência com a civilização dos brancos.
Conheci um homem em um site, bem objetivo no que quer de um relacionamento, saímos duas vezes, conversamos agradavelmente. Falou que uma namorada queria carrão, outra o fazia de boy, outra queria dançar e depois o dispensava sem ao menos dar-lhe uma carona e o deixava a pé. Por três vezes marcamos encontro, mas me deu o bolo e nada dele ligar. Mandei e-mails sem resposta! Se ele gostou de mim porque fazer isso? Se eu fosse homem teria a honestidade para ligar e dizer ‘não estou a fim de sair com você’.
Sonia, 42.
Em duas vezes que se encontraram formulou um conceito a respeito dele um tanto idealizado. Como saber se de fato ele é objetivo sobre relacionamento mesmo com as conversas virtuais e telefônicas, suponho? Nossa demanda de amor nos leva a projetar sobre o outro aquilo que gostaríamos que ele fosse, o idealizamos, por assim dizer.
Considere ainda o fato de estarem se conhecendo e nessa fase nos empenhamos ao máximo para conquistar a pessoa, coisa que com o tempo vamos relaxando, não é? Muitos casamentos fracassam por isso, entre outras coisas.
Outra coisa: você não tem condições de saber o que faria ‘se fosse homem’, pois não é um. Homens sentem, pensam e agem com uma lógica distinta da lógica feminina. Sua indignação se fundamenta no fato de ter sido preterida quando acreditava que seria o oposto. O agir feminino é muito diferente do masculino, e não temos como falar ‘em nome de’.
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