A vereadora Ana Pavão (PL) se reuniu, na segunda-feira (3), com o diretor do DRS-X (Departamento Regional de Saúde), Moises Taglieta, com o nefrologista Alex Gonçalves. Na ocasião, destacaram o fomento de tratamentos renais desenvolvidos pelo município e como são estabelecidos os critérios de seleção para a realização das hemodiálises.
Existem duas maneiras de realizar este tratamento de hemodiálise e dialise peritoneal. No primeiro, a transferência de massa ocorre entre o sangue e o líquido de diálise através de uma membrana semipermeável artificial. “Todo esse processo acontece em uma máquina no hospital”, explica a vereadora Ana Pavão. Já diálise peritoneal é o processo de separação de moléculas de acordo com seu tamanho utilizando membranas semipermeáveis que contêm poros e este processo pode ser feito em casa e até no período da noite enquanto o paciente esteja dormindo.
Segundo o representante do DRS-X, os pacientes entram em uma fila e são enviados para municípios próximos e Piracicaba também acaba atendendo pacientes de outros municípios. O trânsito intermunicipal destes pacientes é realizado pelo SITSS (Serviço Integrado de Transporte da Secretaria de Saúde).
A preocupação da parlamentar é o movimento dos pacientes entre os municípios. Ela acredita que os pacientes devem ser atendidos no local de origem, o que tornaria o tratamento menos traumático. “É muito difícil alguém que está debilitado, ficar horas em uma máquina de hemodiálise, não pode contar com uma logística adequada, o correto seria fazer o tratamento o mais próximo possível da sua residência. Acredito que podemos pensar em uma estratégia para melhor atender este paciente”, disse.
O médico Alex apresentou a diálise como forma de minimizar este trânsito. “Precisamos pensar em formas para garantir que este paciente seja atendido e amparado”, disse Alex. Já Taglieta salientou que vai estudar uma maneira para garantir a comodidade e o tratamento humanizado a todos estes que necessitam.