Alcoolismo (VII) – Estatísticas

O GREA (Grupo Interdisciplinar de Estudo contra Álcool e Outras Drogas) tem seu foco no álcool pelas estatísticas assustadoras que do mesmo resultam. Vejamos algumas delas.

Enquanto 15% da população brasileira são afetados pela droga, em outros países são de 12% a 13%. No Brasil 7,3% do PIB anual é aplicado para problemas decorrentes do álcool (internações, tratamentos, medicamentos, etc.). O movimento gerado pela indústria do álcool no país é de 3,5%. Isso quer dizer que gastamos mais que o dobro para sanar seus problemas do que a indústria dele é capaz de faturar.

O Brasil é o 5º maior produtor de cerveja, porém a AmBev está como a 3ª maior no mundo, com um total de 35 milhões de cervejas engarrafadas ao dia, repito, ao dia! 45% dos jovens (13 a 19 anos) se envolvem em acidentes como decorrência do álcool, e 65% dos acidentes fatais em São Paulo têm o motorista embriagado.

Para o especialista Arthur Guerra de Andrade, o coma alcoólico é a ante-sala da morte. O que favorece o alcoolismo no Brasil, em sua opinião, é a cultura nacional, em que a cerveja é aceita como bebida tradicional. “Você bebe no frio para esquentar e no calor para esfriar”, diz ele. O brasileiro sai para beber, é uma característica nossa. A idade para iniciação está cada vez menor atualmente pré-adolescente. Fatores genéticos devem ser considerados para a instalação da dependência.

Há uma hierarquia oculta de seres que guiam a Natureza a partir de um nível interior. Na Cabala, esses seres são chamados Sephiroth; no Judaísmo, Elohim; no Cristianismo, anjos, arcanjos e serafins; no Hinduísmo, devas.

Após um relacionamento de dez anos me cadastrei em um site. Um e-mail me chamou muita atenção. Ele é meu vizinho. Foi uma semana de sonho, nem sentia os pés no chão de tanta emoção! No primeiro contato perguntei o que ele buscava e respondeu ‘um relacionamento intenso, uma paixão’. Mas acabou!

Tenho três filhas, ele só um filho. Pergunto-me: Será que fui eu que errei? Ou são as filhas? Ele foi tão gentil, amoroso, comprometido e eu fui recíproca. Existe uma teoria pra esse comportamento?

No campo amoroso as respostas se encontram com quem pergunta.

Mas você ficou dez anos num único relacionamento, e agora está procurando alguém. Isso dá uma pista. Certas coisas se tornam mais previsíveis e evitáveis.

Não tentar achar culpados ajuda muito: erro seu, suas filhas, só a levará a culpabilizar uma pessoa ou circunstância. Ele não mentiu: queria algo intenso, não prometeu que seria para toda a vida. ‘Uma paixão’ se não for bem manobrada se esvazia. Quando ambos têm maturidade, ao perceberem seu fim a transformam em amor, se houver desejo em ambos.

Quando estamos envolvidos e apaixonados ficamos com nosso juízo crítico comprometido, e tendemos a avaliar as situações conforme queremos e não como elas são de fato.

Sua mágoa a fez pensar em patologias, mas então estamos todos doentes em alto grau. Você esperou dele mais do que ele tinha pra lhe dar.

 

 

 

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