Olá alvinegros apostólicos romanos, sejam todos bem vindos ao nosso espaço semanal livre de amarras e de qualquer tipo “apadrinhamento”, aqui as opiniões são livres, a democracia impera e nunca dividimos os leitores, seguidores ou ouvintes por “qualificação social ou financeira”. Eu li em redes sociais algumas pessoas satirizando esse início de texto que coloco semanalmente, mas penso eu, será que eles podem dizer ou escrever o mesmo? Eu não recebo hoje e nunca recebi “envelopinhos” de ninguém para fazer meu trabalho, somente a verba de “com nota fiscal” de meus “patrocinadores”. Fica a dica!
Já ouvi li e presenciei pessoas de dentro do próprio XV, elementos que prestam serviço ao clube, segmentar e rotular a maior torcida do interior em “PET (os torcedores que trocaram ingressos por reciclados)”, “MODINHA” (aos torcedores que vão ao estádio alternadamente) e “CORNETAS” os que sentam nas arquibancadas cobertas. Para estes “elementos” só existe uma torcida (por proximidade e benefícios) e o resto dos 99% são “intrusos”. Ora, faça-me o favor de se colocar no seu lugar e deixar de achar que o Nhô-Quim, centenário e glorioso tem “dono” ou “donos”, ainda não é SAF e quando for com certeza “sanguessugas” como você estará fora.
O “XVZÂO” teve uma arrancada sensacional nesta fase de classificação, e com o trabalho árduo e incessante da diretoria de futebol e de seu gestor, buscaram e negociaram no mercado da bola. Repatriaram o “maestro” Vitor Braga e contratou o centroavante “raiz” Anderson Cavalo que estava muito longe do estado de São Paulo e não pensou duas vezes em vir para Piracicaba realizar o sonho de vestir a zebrada alvinegra.
Cléber Gaúcho então conseguiu o equilíbrio e o encaixe entre os setores na sua formação tática, assim o XV passou a ter a defesa mais compacta, o meio campo mais pegador e criativo e o ataque com a referência que necessitava, aliado a velocidade de Artur e Lucas Xavier. Já são quatro partidas sem levar gols que garantiram a vitória mesmo que pelo placar mínimo, mas que vale três valiosos pontos. A partir de então naturalmente a confiança foi voltando aliada ao comprometimento que já existia, e o XV voltou a ser o time a ser batido. Lembrando sempre que são somente duas derrotas até agora nesta fase de classificação para os dois clubes de maior investimento da competição e cotados desde o início ao acesso pro toda a imprensa regional, 0X1 para a Ponte Preta e 0x1 contra o Novorizontino, derrotas no Barão em duas partidas alucinantes.
Eu acredito no planejamento e sei que mais novidades ainda estão por aparecer no clube para o restante da competição, mas como não sou o “arauto” das boas novas e nunca atrapalharia uma negociação, se não for para ajudar também não atrapalho, então não anuncio antes do clube. O torcedor é curioso e ansioso, mas o trabalho realizado hoje no futebol precisa ter discrição, principalmente no que se refere às contratações. O nome dos jogadores contratados sempre será anunciado oficialmente, qualquer notícia antecipada feita por puro “sensacionalismo” pode prejudicar o clube e muito, e nesse momento “atrapalhar” não é uma boa ação. Para quem acompanha o dia a dia do trabalho do clube, com os treinos, negociações, criticas, desconfiança e etc, essa classificação teve um “Sabor especial”.
XV DE PIRACICABA, soberano, centenário e glorioso, as pessoas passam, mas você velho senhor, É IMORTAL!
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Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial, colunista e louco pelo Nhô-=Quim.