Gastronomia –  Café torrado ou solúvel, mas sem exagero 

LEGENDA: Os benefícios do café são diversos e vêm sendo estudados de longa data. É uma bebida produzida a partir da torrefação das sementes do fruto do cafeeiro, uma planta com cerca de 100 espécies conhecidas

 

 

Olá querido leitor (a) sou a Karol Mathos, paulistana, residindo hoje na linda cidade de Piracicaba, amante do universo artístico, artesã, designer e estilista de modas para bonecas de pano, cantora, locutora, apresentadora e animadora de palco e TV, agora todos os domingos em nossas edições. Hoje vou comentar um pouco sobre o cafezinho nosso do dia-a-dia, consumido mundialmente.

Os benefícios do café são diversos e vêm sendo estudados de longa data. É uma bebida produzida a partir da torrefação das sementes do fruto do cafeeiro, uma planta com cerca de 100 espécies conhecidas. O café é amplamente consumido em todo o mundo, com mais de um bilhão de xícaras ingeridas ao dia, mas quando devemos tomar cuidado com o excesso? O café é constituído de água, algumas vitaminas, minerais, dentre magnésio, cálcio, sódio e, principalmente, potássio, e pela cafeína, que é um composto alcalóide xantina (1,3,7-trimetilxantina). Tradicionalmente, a ingestão da cafeína é realizada por meio do popular “cafezinho”, mas está disponível em diferentes formas na atualidade, desde bebidas geladas, preparados prontos, suplementos alimentares e medicamentos.

A quantidade de cafeína contida em uma xícara de café pode variar bastante, a depender da origem do café ou da composição da mescla (combinação dos grãos), do método de preparo, dentre outros fatores.  Em geral, o café solúvel apresenta menos cafeína em relação ao torrado e moído. O uso da substância gera excitação, desencadeia estado de alerta (vigilância), melhora o humor, a memória, além do aumento da sensação de bem-estar, via liberação de beta endorfinas, são alguns dos principais benefícios do café.

A cafeína tem sido relacionada também a outros efeitos positivos no organismo como ações antioxidantes e anti-inflamatórias, interferindo no estado redox e inflamatório celular de forma dose-dependente. A ação mais pronunciada da cafeína é reconhecida no sistema nervoso central, mas atua também em tecidos periféricos como coração, músculo esquelético e adipócitos, com ações ainda desconhecidas e/ou controversas. Pesquisas demonstraram associação do consumo de café com redução da incidência de uma variedade de doenças crônicas, bem como de mortalidade por todas as causas. Na atividade desportiva, é reconhecida como um recurso ergogênico, por suas ações proporcionaram melhora do desempenho físico, especialmente em exercícios de resistência e de alta intensidade. Proporciona redução da percepção da fadiga, exaustão e/ou dor e melhora da atenção via aumento da liberação de catecolaminas. Além disso, influencia a utilização do substrato energético, gerando aumento da mobilização de ácidos graxos livres, como menor dependência do uso do glicogênio.

Dessa forma, a cafeína tem sido consumida por atletas de diferentes níveis e modalidades esportivas para melhora da performance, preferencialmente, na forma anidra (cápsula, pó) por apresentar maior potência, sendo seu uso permitido pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês). O efeito da cafeína sobre o apetite é controverso e, embora tenha sido evidenciado elevação do gasto energético, o real impacto no peso parece irrisório. No entanto, como ferramenta de estímulo à prática de exercícios físicos, por melhorar a disposição e pelas ações positivas na fadiga, sua utilização tem sido realizada com frequência. O uso da cafeína é considerado seguro na dose recomendada de até 6 mg/kg ao dia. Em dose mais elevada, pode ocasionar problemas na saúde do coração, como arritmias cardíacas, fibrilação atrial, aumento da pressão arterial, nervosismo, tremores e agitação; insônia, desconfortos gastrointestinais, como refluxo esofágico e aumento do trânsito intestinal, elevação da diurese, dentre outras. O consumo em doses maiores pode, inclusive, ocasionar óbito!

É importante salientar que os possíveis efeitos colaterais associados à cafeína podem surgir em doses diferentes (menores ou maiores) a depender de particularidades individuais, como metabolização da substância, e do hábito de consumo, devido à tolerância/adaptação que pode ocorrer com o uso frequente. Dessa forma, é importante estar atento também à ingestão de outros alimentos que contém cafeína, como o famoso chá verde. O somatório da dose ao longo do dia pode ultrapassar o limite individual e/ou o recomendado. O consumo diário de café costuma ser seguro. No entanto, pode ser deletério diante da sua ingestão em excesso. Essa avaliação deve sempre ser individualizada devido, dentre outros fatores, a diferentes características genéticas que podem potencializar ou não a ação da cafeína ingerida. Diante de quadros de insônia, ansiedade e inquietude, dificuldade de concentração e palpitações, é importante avaliar se o consumo de cafeína não está sendo exagerado, estando atento que a substância está presente em diversos produtos alimentícios como os refrigerantes a base de cola, chás gelados e suplementos esportivos. No caso de haver suspensão, é fundamental reduzir o consumo ou até mesmo suspender o uso mais  depende muito de cada caso.

O Tô Aqui de hoje falou um pouco sobre “Café, torrado ou solúvel mas sem exagero”. No próximo domingo estarei aqui novamente com muitas novidades para você. Obrigada pela gentil atenção dos leitores do Jornal A Tribuna Piracicabana, aos meus ouvintes, fãs e admiradores que me acompanham no rádio, todas as quintas-feiras, ao vivo, às 13h do Brasil e às 16h de Portugal, na rádio Funchal FM, pelo site: www.radiofunchalfm.com, aos amantes da nobre arte das Bonecas de pano KM, no site: www.bonecaskm.com, pelo whatsapp +551197822-3809, email: [email protected] e com muitas novidades no instagram,  www.instagram.com/bonecas_km. Um bom café tem o poder de aquecer a nossa alma e despertar o nosso coração. Quero mesmo é a felicidade transbordando por aqui” Ótima semana. Beijinhos da Karol Mathos.

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