O SONHO ACABOU…

 Olá alvinegros apostólicos romanos, obrigado pela companhia semanal, nossas opiniões jamais serão cerceadas, temos uma visão do que acontece no E.C. XV de Novembro de Piracicaba e não muda com resultados. Tenho como padrão seguir planejamentos até o fim, o que não pode é nosso posicionamento ser questionado com os maus resultados apresentados pelo time dentro de campo, uma coisa é acreditar em um planejamento e lutar pelo desenvolvimento deste, sem mudanças a cada placar adverso.

A realidade infelizmente bateu da forma mais doída, mesmo com toda a esperança, pensamentos positivos e os bons fluídos enviados, o sonho da classificação torna-se hoje quase impossível após o empate da última quarta feira no Barão contra a Lemense. O time de Leme que é muito limitado tecnicamente marcou um gol em menos de trinta segundos, isso mesmo, com menos de meio minuto o placar já estava adverso, e ai tudo o que foi traçado para a partida desmoronou.

A partir daí o que se viu até o gol do empate marcado por Anderson Cavalo no final da partida, foi um time nervoso em campo, os setores não se entendiam, e quando a bola chegava com “alguma qualidade” as conclusões a gol foram ruins e com a pontaria totalmente desregulada. O desespero bateu forte, e em alguns lances as finalizações chegaram a ser bizarras, arremates de media e longa distancia totalmente sem rumo.

Vitor Braga no dia de seu aniversário não conseguiu “o presente” que merecia com uma boa atuação. Sobrecarregado na armação, e com “pouca” ajuda de seus companheiros de time, o capitão e maestro do título da copa paulista ficou muito abaixo do que costuma jogar e não com seguiu reger a equipe.

A boa estreia em casa com um gol e muita entrega dentro dos noventa minutos, Anderson Cavalo foi o que salvou o time do XV. Aguerrido o atacante correu muito, brigou com zagueiros adversários, com seus companheiros de time para buscarem mais, e com o arbitro Thiago Scarascatti que não marcou uma penalidade “clara” ainda no primeiro tempo que poderia mudar a historia do jogo. Um leão em campo que deve ser utilizado seu desempenho como exemplo para o resto do elenco por Cléber Gaúcho.

A entrada de Lúcio Flávio no final da partida, só demonstrou o alto desespero do treinador para com o momento da equipe. O atacante que por nós foi apelidado de “passageiro da agonia dos adversários” na temporada passada, fazendo referencia ao filme dirigido por Hector Babenco, não tem a mínima condição física e técnica de estar em campo ainda, luta para recuperar a melhor forma após cirurgia no joelho, e na transição iniciada teve idas e vindas ao departamento médico para tratar de outras lesões, substituição equivocada.

Cléber chegou a comentar que a presença de Lúcio Flávio seria mais pelo lado psicológico, desculpa meu treinador, sou seu fã pelas conquistas com a camisa do Nhô-Quim dentro e fora de campo. Poucos conquistaram o que conquistou pelo alvinegro na história centenária do clube, mas tenho que discordar de você, para que temos então Igor Leone que é profissional formado atuante na psicologia do atleta de alto rendimento, não seria desmerecer este profissional?

A verdade é uma só, a série A3 não vai acontecer tenho certeza absoluta, mas a classificação não está mais para esta temporada, o impossível pode acontecer? Sim meu caro leitor, a esperança sempre é a última que morre, mas quando “tudo e todos” têm o mesmo pensamento e disposição, e infelizmente não está assim o glorioso Nhô-Quim nesta série A2. OREMOS!

 

 

 

 

 

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