REPÚDIO

O diretório do PDT de Piracicaba vem a público manifestar repúdio e indignação com os atos de vandalismo praticados na Praça dos Três Poderes, na Capital Federal. “As eleições terminaram e houve um vencedor, que deve governar o país pelos próximos 4 anos. Quem perdeu a eleição deve reconhecer a derrota e fazer a oposição democrática e responsável. Atos golpistas e vandalismo fogem do espírito democrático, por isso são absolutamente inadmissíveis. Esperamos que todos os responsáveis, inclusive os financiadores, sejam identificados e punidos”, escreveu Max Fernando Pavanello, presidente do PDT local.

 

DUPLAS — I

O jornal Correio Braziliense da semana que passou, dedicou uma página inteira da sua edição à amizade e entrosamento em campo da dupla Pelé e o piracicabano Coutinho, que contou aos jornalistas antigos que, aos 14 anos, foi assistir com amigos a um jogo preliminar da partida entre XV e Santos, no Roberto Gomes Pedrosa, antigo estádio do XV.

 

DUPLAS — II

A falta de um jogador no time do XV naquele dia, transformou a vida de Coutinho, que jogou como zagueiro, fez dois gols e, ao final da partida, foi convidado para ir jogar no Santos. Foi embora, virou ídolo e só voltava a Piracicaba eventualmente, em pequenos passeios ou dias de folga.

 

DUPLAS — III

Como nas histórias em quadrinhos, com Batman e Robin; na música sertaneja, como Craveiro e Cravinho, enfim homenageados para a posteridade no Teatro do Engenho; o Capiau arrisca-se a dizer que nova dupla vai formando-se na política local, com Luciano Almeida e Junior Guidotti, e pode dar o que falar no ano que vem. A conferir, e quem arrisca?

 

SURPREENDENTE — I

Foram surpreendentes duas exonerações de funcionários públicos ocorridas na semana passada. Primeiro a de Álvaro Saviani, depois de 10 anos à frente do gabinete do vereador Laércio Trevisan Junior (PL). Dedicado e competente, Saviani era representante da Câmara no Codepac. Abraço fraternal do Capiau.

 

SURPREENDENTE — II

A diretora do Museu Prudente de Moraes, Erica Stoco, teve sua exoneração anunciada no Diário Oficial do dia 23 de dezembro, ela que vinha fazendo gestão naquele espaço cultural, igualmente indicada para o cargo pelo vereador Trevisan Junior. Era conselheira do Codepac. Sobram curiosidades sobre as exonerações, lembrando que ambos residem no Distrito de Tanquinho.

 

SEMAE — I

Outro que saiu do governo sem grandes explicações, foi o então presidente do Semae, Mauricio Oliveira. Funcionário público estadual, cedido pela Sabesp, com perfil bastante diferenciado, tecnicamente, de presidentes anteriores, também ficam perguntas sobre o que pode ter ocorrido.

 

SEMAE — II

De cara, no começo da gestão ele enfrentou a CPI do Semae, depois as denúncias diárias de falta de água e vazamentos aqui e acolá na cidade. Fez uma viagem pouco convincente a um congresso internacional sobre águas na África, acompanhado de assessores e manteve luta diária com o secretário de Finanças, Artur Santos, para conseguir recursos necessários para sua autarquia.

 

SABESP

Há quem enxergue também que, vendo a “pré-situação” da Sabesp, sua casa de origem, com possibilidades de se transformar em empresa pública em São Paulo, Maurício teria preferido voltar ao antigo espaço de trabalho para não acumular prejuízos salariais com a anunciada privatização.

 

PROTOCOLAR

O fato é que, passados os dois primeiros anos do governo do prefeito Luciano Almeida (sem partido), nunca tivemos uma rotatividade tão alta entre os secretários municipais. Os comunicados oficiais sobre seus afastamentos são sempre protocolares, oferecendo possibilidades de comentários diversos e nem sempre reais, sobre eles. A cidade assiste, preocupada e desinformada, sobre os afastamentos e enxerga as dificuldades do prefeito em repor seus secretários.

 

LEALDADE

Com isso, vários secretários que se mantém desde o início do governo tem-se sobrecarregado com duplas funções. As indicações para que Carlos Beltrame acumule a espinhosa secretaria de Governo com a convulsionada Secretaria da Ação Cultural; e agora, Artur Santos para comandar as complexidades da Secretaria de Finanças, com os desafios do Semae; e o desempenho também duplo de Hermes Balbino, dos Esportes, que foi interino na Ação Cultural, vão consolidando a sensação de desconforto para a atual administração. Ou não?

 

ASSÍDUOS — I

Nesta primeira semana do ano, quando a cidade está mais tranquila, o prédio do Centro Cívico não foi diferente. Poucos munícipes circulando. Alguns secretários até aproveitaram para tirar férias neste período. O que não valeu para o Secretário de Finanças, Arthur Costa Santos, bem como o procurador-geral, Guilherme Mônaco.

 

ASSÍDUOS — II

Aliás, comenta-se entre os servidores, que são os primeiros a chegarem e últimos a deixarem a Prefeitura. Sinal que o trabalho tem sido intenso. Por falar em trabalho intenso, o do secretário de Finanças Arthur será maior ainda, já que foi nomeado presidente do Semae, acumulando as duas pastas.

 

CAIXA – I

Tal nomeação deixa claro que o secretário Arthur tem prestígio e confiança do prefeito Luciano Almeia para, quem sabe?, reverter o caixa deficitário do Semae, algo que os últimos presidentes não conseguiram. Desta gestão, o recém-exonerado Maurício Oliveira e, da gestão passada, Rubens Françoso.

 

CAIXA — II

Bem provável que o prefeito Luciano tenha pensado nisso, uma vez que, nestes dois anos de mandato, seu governo conseguiu fazer um caixa considerável, com o secretário Arthur à frente das Finanças. É preciso analisar a Administração como um todo e não só pelo caixa, pensa este Capiau, idoso e cansado.

 

APAGOU — I

Bolsonarista puro-sangue, o vereador Fabrício Polezi (Patriota) apagou o post, em sua rede social, no qual insuflava seus pares a atos golpistas. Na publicação, em que há uma foto do ministro da Justiça, Flávio Dino, e do ex-vice-presidente Hamilton Mourão, o parlamentar lembra que quem ficou nas portas dos quartéis por 60 dias acreditou em “generais positivistas”, “melancias” e “num conto de fadas Verde Oliva”, dando a entender que guarda mágoa de Mourão.

 

APAGOU — II

Na sequência, Polezi confessa: “Por vezes eu disse isso antes (mesmo estando junto com aquele povo na porta do quartel) e volto a dizer: ‘Porta de quartel é uma ova, o negócio tem que acontecer em Brasília na Praça dos Três Poderes, com a força do Povo pelo Povo’”, escreveu, um dia antes de bolsonaristas como ele cometerem crimes contra o Estado Democrático de Direito. Apagou o post, mas como dizem por aí, “o print é eterno”.

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