Vários obstáculos concomitantes, enfrentados pela economia brasileira, atuaram para produzir novo resultado negativo do PIB, no terceiro trimestre de 2021, a significar que a economia esteve estagnada, sendo difícil superar o estrago provocado pela pandemia.
As condições para crescimento, em 2022, não são favoráveis e os números do IBGE levaram bancos, a prever resultado negativo em 2022.A crise hídrica produziu efeito surpreendente: uma queda de 8% na agricultura, em relação ao trimestre anterior. Para tentar evitar um apagão, foi cobrada uma bandeira tarifária mais cara para energia, com impacto negativo nas atividades industriais.
A indústria de transformação foi atingida pela falta de insumos e peças, com aumento significativo dos custos de produção, a começar com os pesados reajustes do combustível.
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria apontou 7 (sete), em cada 10 (dez) empresas, tiveram problemas para adquirir matéria prima e insumos.
Crise hídrica e oferta prejudicada por desarranjos nas cadeias globais de produção, alimentaram a inflação, 10,6% em 12 (doze) meses.
Como a Pnad contínua mostrou, a renda média do trabalhador diminuiu 4%, em relação ao mesmo período de 2020. Para deter a inflação, juros subiram 2 dígitos, restringindo o crédito.
Mostram os números que, desde o fim da recessão, a economia brasileira oscila entre crescimento 0 (zero) e um pouco acima de 0 (zero).
Pretende o governo dar um impulso à economia, visando a evitar uma recessão em 2022.
As condições para o crescimento, em 2022, não são favoráveis e os números do IBGE, divulgados recentemente, levaram mais bancos a prever resultado negativo em 2022.
Em levantamento da Confederação Nacional da Indústria, 7 (sete) em cada 10 (dez) empresas tiveram problemas, ano passado, para adquirir matéria prima e insumos.
Frederico Alberto Blaauw é mestre em Direito Comercial, advogado e consultor de empresas, professor de Direito Empresarial.