Pedofilia (IV) Comportamento Pedófilo

Os motivos que levam uma pessoa a desenvolver a pedofilia não podem ser universalizados. Sofrer abuso sexual na infância não faz de ninguém um abusador, mas muitos deles foram vítimas.
A pedofilia define-se pelo ato ou fantasia do contato sexual com crianças em idade pré pubertária (13 anos ou menos), o pedófilo tem de ter mais de 16 anos e ser cinco anos mais velho que a vítima. Utilizar material pornográfico com crianças é suficiente para caracterizar a pedofilia, já que somente fantasiar basta.
Na tentativa de se isentar de punição, é comum que o pedófilo justifique seus atos atribuindo-lhes valor educativo, que são elas (as crianças) quem os provoca, e até alegando que assim não contraem doenças. A ausência de remorso ou culpa é frequente, e por meios digitais chegam ao absurdo de exporem vídeos e fotos pela rede. A exposição digital denuncia que para além do prazer que obtém sexualmente com as crianças existe um gozo que não é da ordem sexual propriamente dita, mas pulsional evidenciando a patologia.
O pedófilo pode ser homo ou heterossexual, solteiro ou casado, homem ou mulher, de qualquer classe social. A pedofilia é totalmente democrática. Quando o indivíduo só mantém práticas sexuais com crianças pré pubertárias são denominados pedófilos exclusivos. Os que além dos contatos sexuais ditos normais também envolve menores são os não exclusivos.

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“Os sonhos são a realização dos desejos”. (Sigmund Freud)

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Há um mês e meio conheci uma pessoa em um site se dizendo divorciado. Com o tempo descobri que é casado, então se desculpou e explicou que não estava bem no casamento e não queria me perder, então deixei correr. Conhecemo-nos pessoalmente, foi ótimo, mas acho que fui longe demais. Se soubesse desde o início jamais me relacionaria com um homem casado, mas já estava bastante envolvida e ele também. Não é de meu feitio desfazer casamentos, mas como ficam meus sentimentos?

Quando estamos envolvidos nossa capacidade de avaliar os riscos fica reduzida. As emoções ocupam os espaços de nosso juízo crítico. Quando descobriu a verdade não percebeu a gravidade da omissão dele. Preferiu deixar correr, o encontro seria uma questão de tempo.
Claro que se está em um site de relacionamentos procura alguém para amar e ser amada. E virtualmente não é difícil prover o outro desses sentimentos. No seu caso houve o encontro real, e ótimo por sinal. A cada passo dado mais difícil ficou para qualquer corte, já que seu conflito é esse, cortar ou continuar.
Ele realmente quer se divorciar? Ou os argumentos não se sustentam? Ele falou de assumir compromisso com você? É isso o que quer? Há muitas questões que talvez não tenha feito a si mesma. Mais do que isso, terá que decidir entre seu desejo e seus princípios morais. Sua felicidade é intransferível e de responsabilidade exclusivamente sua.

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