Caldeirão Político

FALTOU – I
Ainda está repercutindo o uso, pelo prefeito Luciano Almeida (União Brasil), do carrinho – parecido com o de golfe – durante o primeiro dia do Coplacampo, evento de negócios do setor agrícola. Como já informado por este Capiau, idoso, cansado e enfermo (mas medicado), o chefe do Executivo preferiu o veículo por conta das fortes dores no joelho em que sentia naquele dia.

 

FALTOU – II
Mas faltou uma informação. No carrinho de golfe quem acompanhou o prefeito Luciano foi o ex-procurador do município, Fábio Moura, o qual foi o anfitrião durante a permanência do chefe do Executivo na feira. O amigo “Fabinho”, como é carinhosamente chamado, continua aliado, sendo o atual vice-presidente da Executiva Provisória do Partido União Brasil em Piracicaba.

 

CPI DO SEMAE – I
Depois de sete meses, a CPI do Semae está na mira de críticos. Há, nos bastidores, quem vê que, até agora, o trabalho da comissão apenas requentou informações da própria autarquia com o intuito de dar a impressão que algumas entidades sociais – que prestam excelente trabalhos à cidade, diga-se – não pagam a tarifa d’água. Nesta análise, seria por esse motivo que a autarquia estaria sem recursos.

 

CPI DO SEMAE – II
Ainda a partir desta versão, os vereadores que compõem a CPI conseguiram “apenas e tão somente” colocar sob suspeição a imagem de entidades respeitadas na cidade, como a Santa Casa, Hospital dos Fornecedores de Cana, o Lar dos Velhinhos e a Casa do Bom Menino. Na opinião pública, dizem, até parece que os vereadores apontaram os “caloteiros” do Semae. Mas não é nada disso.

 

CPI DO SEMAE – III
A maior parte da dívida é muito antiga, está judicializada e há anos vem sendo paga nas contas mensais. O mesmo acontece com as empresas particulares, que recorreram à Justiça quanto ao valor da cobrança da tarifa. Quem pode ficar numa saia justa com esta denúncia requentada da CPI é a própria Câmara Municipal, já que o Poder Legislativo não paga a conta de água/esgoto.

 

CPI DO SEMAE – IV
Mas é importante salientar, mesmo sob a mira de críticos, que a CPI do Semae tem identificado outras justificativas pela queda na arrecadação da autarquia, outrora chamada de “primo rico da Administração”. O problema, salientam os membros da comissão, é ter de bancar o serviço do esgoto, mesmo quando há inadimplência, como aumentou bastante na pandemia.

 

CPI DO SEMAE – V
Há alguns caminhos para evitar o colapso financeiro do Semae. Um é propor revisão de algumas (e não todas) isenções a determinadas entidades – a Câmara, por exemplo, talvez pudesse pagar, assim como outros entes públicos ligados à Administração –, mas também é possível imaginar que o contrato, o qual prevê o repasse à Mirante independente do recebimento da tarifa, seja revisto.

 

EM CAIXA
Em tempos com tantas demandas sociais – como se vê diariamente –, o Capiau se assustou ao saber, pela audiência pública da Câmara, ontem à tarde, 23, que a Prefeitura terminou 2021 com R$ 275 milhões em caixa. É muito dinheiro! E que deveria ser investido. Nunca é demais lembrar, aos empresários que se tornam agentes públicos, que o poder público não precisa “dar lucro”.

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