Caldeirão Político

VERDADE – I
Vanderlei Zampaulo, jornalista que acompanhou a audiência na E.E. Maria de Lourdes Consentino, no bairro Vila Sônia, na última sexta-feira (11), diz que o vereador Anilton Rissato (Patriotas) “falta com a verdade” quando diz que não teve oportunidade de falar na discussão sobre a implantação da escola cívico-militar. Vande, como é chamado no meio jornalístico, disse que a chefe de gabinete do prefeito Luciano Almeida, Daniela Molina, abriu a palavra a todos, “mas nenhum teve a coragem de defender o projeto”, disse.

 

VERDADE – II
Se há dúvida quanto ao fato de que a chefe de Gabinete deu a oportunidade para que todos se pronunciassem, Vande diz que basta pedir a gravação feita pela Administração. “A maioria expressa era contrária à escola cívico-militar e se posicionou desta maneira, tanto que o diretor da EE Maria de Lourdes Consentino nem colocou a proposta em votação, já que era visível o descontentamento com a proposta”, acrescentou. Após a posição da direção da escola é que os contrários comemoraram a rejeição, afirma, ao contestar vídeo que está circulando nas mídias como se não tivesse tido respeito às discussões.

 

GOLPE
A presidenta da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel (PT), também já divulgou nota afirmando que qualquer posição que não respeite a decisão da audiência pública na EE Maria de Lourdes Consentino “é golpe”. Mais do que isso, a parlamentar já deixou claro que a decisão terá que ser respeitada. Além disso, diz que o Fundeb foi aprovado para melhorar a educação pública e não para financiar o ensino militarizado.

 

APARELHAMENTO
Na internet há vários relatos de que a escola cívico-militar não passa de tentativa do governo federal de buscar o aparelhamento das escolas, colocando militares da reserva para receber salários que variam de R$ 4 mil a R$ 8 mil. A análise é de que a população não aceita este aparelhamento, até porque a maioria dos professores não têm remuneração nesse mesmo patamar.

 

TRIBUNA POPULAR
Corre nos corredores da Câmara que, com a preocupação da repercussão de sua condenação, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), quer que as reuniões do Legislativo permaneçam on-line por tempo indeterminado – inclusive já fez até ofício solicitando à Presidência da Casa de Leis. A vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo “A Cidade É Sua”, disse que quer o retorno do modelo presencial.

 

DESELEGANTE – I
Este Capiau tem recebido algumas reclamações contra o prefeito Luciano Almeida (União Brasil) sobre seu comportamento, no mínimo, deselegante com os deputados estaduais Roberto Morais e Alex de Madureira.

 

DESELEGANTE – II
Depois de uma luta, os dois deputados conquistaram o programa social “Bom Prato”, mas que foi rejeitado pelo prefeito Luciano Almeida e pela secretária Euclídia Fioravante, da Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social).

 

DESELEGANTE – III
Os dois deputados enfrentarão eleições neste ano e as cobranças já estão chegando a eles, em telefonemas e na rede social. Roberto e Alex serão cobrados duramente pela perda do Bom Prato, que poderia atender até 200 pessoas/dia com alimentação a R$ 1. Seria uma piada municipal?

 

DESELEGANTE – 4
O difícil, segundo esses amigos do Capiau, idoso, cansado e um pouco enfermo (mas melhorando), é que o prefeito Luciano justifica que a Prefeitura, na época, não tinha dinheiro para o programa, cujo custo é dividido com o Governo do Estado. Os deputados Roberto e Alex, agora, feliz ou infeizmente, estão numa saia justa. As cobranças virão e logo. Fiquem tranquilos que os eleitores sabem muito bem o endereço.

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